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Fissurada na Maternidade®

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Tag: fonoaudiólogo

DPAC (Distúrbio do Processamento Auditivo Central)

Publicado em 28 de dezembro de 201529 de fevereiro de 2016 por Ana Maria PoçasDeixe um comentário

Bom dia!

Você já ouviu falar em DPAC?! Muitos pais ao receberem o diagnóstico do filho de DPAC, não sabem do que se trata e ficam assustados com a sigla. A sigla vem de Distúrbio do Processamento Auditivo Central, que também pode ser chamada de Disfunção Auditiva Central ou Transtorno do Processamento Auditivo.

O DPCA é um distúrbio auditivo, entretanto, não necessariamente está interligado com a perda auditiva. Possuí características que afetam as habilidades auditivas e de interpretação das informações dos sons, porém, o sistema auditivo periférico, ou seja, o tímpano, a cóclea e o nervo auditivo encontram-se preservados na maioria dos casos. Então, o que acontece com os pequenos que recebem esse diagnóstico? A principal consequência desse distúrbio está no processamento das informações captadas pelas vias auditivas. A criança escuta normalmente mas tem dificuldade em entender o que se ouve (decodificar) e interpretar a mensagem que foi recebida.

A área responsável pelo processamento auditivo é composta pelas seguintes habilidades: atenção seletiva, discriminação, localização, reconhecimento do som, compreensão, integração (interligar o som aos outros órgãos sensoriais) e memória auditiva. Nas pessoas que apresentam esse distúrbio, algumas dessas habilidades podem estar comprometidas. As alterações mais encontradas estão nas funções de decodificação, codificação (construir uma informação baseada no que se ouviu), memória auditiva e prosódia (é a entonação que serve como apoio para o entendimento do que foi dito).

E o diagnóstico, como é dado? Muitas crianças vêm com a queixa da escola, por apresentarem dificuldades na concentração, na memorização, na aprendizagem em geral, na leitura e na escrita, principalmente nas trocas de letras. O diagnóstico é dado por análises audiométricas, onde um fonoaudiólogo é responsável pelo teste auditivo de processamento auditivo central (PAC), uma avaliação do desenvolvimento linguístico e do comportamento auditivo da criança. A idade mínima para realizar esse teste é a partir dos quatro anos de idade. Muitas vezes esse distúrbio pode vir acompanhado de outros, como por exemplo, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Quanto às causas podemos listar: a genética, as lesões cerebrais, os distúrbios neurológicos, o atraso da maturação das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento natural do cérebro (no caso de idosos). A importância de realizar esses exames é que com eles saberemos especificamente em quais habilidades auditivas a criança possui uma maior dificuldade  e com isso, auxiliar o fonoaudiólogo a construir um planejamento terapêutico mais preciso, mostrando onde deve intervir e auxiliar no preparo de estratégias mais eficientes. Um trabalho multidisciplinar que envolva a escola, os professores e principalmente os pais também é de grande valia para o desenvolvimento global da criança.

Quanto mais cedo o diagnóstico for fechado melhor para o prognóstico (melhora do quadro clínico) e o desenvolvimento da criança. O início do tratamento o quanto antes influencia bastante no processo de melhora do paciente, pois o cérebro das crianças tem uma grande flexibilidade o que chamamos de plasticidade neural, que faz com que essas habilidades sejam recompensadas e tenham mais chances de melhorar o desempenho escolar.

Se seu filho está com dificuldade escolar, não exite em conversar melhor com a equipe pedagógica da escola e procurar um bom fonoaudiólogo para esclarecer melhor suas dúvidas e acompanhar seu pequeno.

Com amor,

Ana Maria Poças.

CRFa 6-7185

PS.: Um resumo ilustrado que achei na internet para vocês entenderem melhor. Muito bom!

Imagem tetirada do Google
Imagem retirada do Google

Pesquise mais:

http://www.adap.org.br/site/index.php/artigos/161-conheca-o-dpac-disturbio-do-processamento-auditivo-central

Clique para acessar o b77ba03c2e825c6197535121ce1fc3ca.pdf

http://biosom.com.br/blog/saude/entenda-como-dpac-pode-afetar-o-seu-filho-na-escola/

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Categorias mamãe fonoaudióloga•Tags audiométrico, distúrbio, DPAC, fonoaudiólogo, processamento auditivo

Dia nacional de Combate à Surdez

Publicado em 10 de novembro de 201529 de fevereiro de 2016 por Ana Maria PoçasDeixe um comentário

Bom dia!

O dia 10 de Novembro é considerado o Dia Nacional de Combate à Surdez. A surdez é um distúrbio que dificulta ou impossibilita a capacidade da audição. De forma congênita ou adquirida, ela não escolhe a idade do ser humano para acontecer. Vamos ficar atentos aos sinais e sintomas… e necessitando não hesite em procurar por um fonoaudiólogo.

Com amor,

Ana Maria Poças

CRFa 6-7185

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Categorias mamãe fonoaudióloga•Tags dia nacional de combate a surdez, fonoaudiólogo, surdez

Seu filho é Respirador Oral?! Aprenda a identificar.

Publicado em 29 de julho de 201529 de fevereiro de 2016 por Ana Maria PoçasDeixe um comentário

Olá pessoal!

Seu filho tem cansaço frequente, muito sono durante o dia, falta de apetite, sua muito durante a noite, tem baixo rendimento na escola e dificuldade de atenção durante as atividades escolares, mastiga de boca aberta, fica frequentemente com o nariz entupido, tem uma respiração mais ruidosa e, principalmente, fica a maior parte do tempo com a boca aberta?! Estes são alguns sintomas de quem apresenta respiração oral.

Quando por algum motivo acontece uma obstrução nasal, por alguma alteração orgânica (como problemas nas adenoides ou nas amígdalas, desvio de septo, alergias, rinite, sinusite e bronquite) é comum que a criança apresente respiração mista ou predominantemente oral, causando assim os distúrbios respiratórios.

Os distúrbios respiratórios são muito frequentes em crianças. Eles podem variar desde pequenos processos alérgicos até quadros mais graves. O fato de a pessoa respirar pela boca pode parecer simples, mas, na verdade, pode acarretar muitas alterações, como por exemplo: prejudicar as estruturas faciais, comprometendo a sua musculatura e a parte óssea, diminuição do tônus e da postura dos órgãos fonoarticulatórios (bochechas, lábios e língua), problemas na deglutição, na mastigação, na fala e alterações odontológicas. Além dessas alterações sugeridas, as pessoas respiradoras orais, também, apresentam uma predisposição maior a inflamações na garganta e rouquidão, devido ao ressecamento das mucosas  por ficarem muito com a boca aberta.

Mas, por que respirar pela boca não é saudável?! O papel do nosso nariz é umidificar e aquecer o ar que entra em nossos pulmões, e, ao respirar pela boca, isto não acontece.  O nariz é como se fosse uma barreira que filtra e protege o nosso corpo de microorganismos que podem ser ingeridos pelo ar que respiramos. E quando se respira pela boca  essa filtragem não acontece, oferecendo, assim, risco a outros órgãos do nosso corpo como a laringe a traqueia e os pulmões.

Se você observou que seu filho se enquadra nos sintomas sitados no início do texto, faz-se necessário procurar um otorrinolaringologista para esclarecer estes aspectos clínicos e tratar os motivos desta respiração estar de forma errônea. O fonoaudiólogo também deverá ser indicado, pois o mesmo terá papel fundamental em tratar e reabilitar essas musculaturas orofaciais no ponto de vista funcional.

Com amor,

Ana Maria Poças

CRFa 6-7185

Bibliografia:

DI FRANCESCO, Renata C. et al . Respiração oral na criança: repercussões diferentes de acordo com o diagnóstico. Rev. Bras. Otorrinolaringol.,  São Paulo ,  v. 70, n. 5, p. 665-670, Oct.  2004 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992004000500014&lng=en&nrm=iso&gt;. access on  29  July  2015.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992004000500014

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