Bom dia!
Mais um exame para a série de testes auditivos e hoje falaremos sobre a Imitanciometria.
Esse teste inclui três etapas: a timpanometria, a compliância e a medida dos reflexos acústicos. O objetivo deles é avaliar as condições da orelha média, detectando se há ou não indícios de secreção, avaliar se há disfunção da tuba auditiva e avaliar também a mobilidade do tímpano e do sistema tímpano-ossicular, que é formado pelos menores ossos que nós temos no corpo humano, o martelo, a bigorna e o estribo.
É um teste objetivo, indolor e muito rápido de fazer. Para a realização é utilizado um equipamento chamado Impedanciômetro. É colocado uma pequena sonda na orelha do paciente que pretende ser testada e essa sonda contém um sistema que injeta e remove pressão dentro da orelha , com isso o impedanciômetro irá verificar o grau de deslocamento do sistema tímpano-ossicular em resposta à variação dessa pressão.


A Imitanciometria é muito usada para identificar otites serosas crônicas e também para identificar os tipos de perda auditiva, se é condutiva (quando o problema é na orelha externa ou média, ou seja, há algum problema que está impedindo que o som seja conduzido até a cóclea) ou neurossensorial (quando o problema é na orelha interna, na cóclea ou no nervo auditivo).
Em fissurados é muito comum ter o resultado desse exame como Curva tipo B, que significa presença de líquido na orelha ou Curva Tipo C, sugerindo disfunção da tuba auditiva. Isso se dá pelo fato da tuba auditiva de fissurados estar inserida em local errado, onde o aparelho não consegue fazer a pressão dentro da orelha por falta de vedação.
Em um novo post explicarei melhor os tipos de perdas auditivas, ok!?
Com amor,
Ana Maria.
CRFa 6-7185
Obs.: Quando eu uso o termo fissurados, me refiro antes das cirurgias. ☺