Bom dia!
Certa vez li uma chamada de um blog no Facebook e que o título era algo mais ou menos assim: “Como acabar com um chilique do seu filho com apenas uma frase.” Fiquei encucada com a frase e fui ler a tal matéria. O texto é de uma blogueira brasileira que mora nos EUA e que precisou levar sua filha em uma psicóloga pois estava sofrendo com os ataques constantes de birra da filha. A psicóloga a orientou a fazer com que a filha se sentisse respeitada, sentisse que ela dava importância ao que ela estava vivenciando. Mas como isso isso era possível e qual a explicação da psicóloga?
Pois bem, em meio a uma crise de chilique, a criança precisa ser atendida, condicionada a pensar e com isso achar a resposta sobre o que está acontecendo com ela. Isso é possível por meio de frases do tipo: “Você está chorando e gritando por quê?!”. Assim que a criança der a resposta, você deve fazê-la pensar no que está acontecendo, por meio de uma frase: “Você pensa que esse problema é grande, médio ou pequeno?”. Um problema pequeno se enquadraria em problemas de soluções rápidas e que são fáceis de serem contornados. Os médios seriam aqueles que são resolvidos com um pouco de tempo. Nesse caso, a criança aprende que existem coisas que precisam de tempo para serem resolvidas, o que as levam a desenvolver a noção de tempo e a paciência. Já os problemas graves são os que necessitam de mais conversa e atenção para ela entender que há coisas que não saem exatamente como queremos. Claro e óbvio que essa técnica pode não ter funcionalidade para crianças menores de 3 anos, pois penso que seja muito difícil de conseguir a atenção necessária para pensar sobre o assunto. Como as crianças com mais de 3 anos já possuem atenção suficiente para escutar, elas são capazes de pensar nem que seja um pouquinho, sobre o assunto e com isso voltar ao seu centro de controle… Esse tempo é suficiente para você contornar a situação, aproveitar para conversar sobre o que está acontecendo com ela e inserir soluções cabíveis no problema que ela apresenta, de acordo com o nível de percepção dela.
Conversando com meu marido sobre o método, ele me sugeriu pesquisar sobre o método Socrático e acredito que a psicóloga possa ter como embasamento esse método. Sócrates, o filósofo tão conhecido pela frase “Só sei que nada sei”, fazia uma sondagem daquilo que se pretendia saber em relação ao assunto em questão. E por meio de perguntas conduzia o diálogo até o ponto em que o interlocutor solucionava o problema.
Eu achei fantástico! Super recomendo essa dica! Faço sempre com o meu Raulzito, até mesmo porque as crianças não sabem expor suas emoções e não entendem muito bem o que estão sentindo, além de reagirem a qualquer estímulo que não saia como elas esperam com gritos e choros. O Raul, por exemplo, é mestre em gritar e a chorar quando está com sono ou cansado… sempre nessas crises procuro diagnosticar o porquê do choro e após perguntar eu sempre sugiro “Será que você não agiu assim porque você está cansado?”.
Muito boa dica, né?! Espero que ajudem as mamães leitoras!
Com amor,
Ana Maria.
Leia mais sobre o assunto:
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-socratico.htm
http://tudosobreminhamae.com/blog/2016/12/2/como-desarmar-o-chilique-de-um-filho-com-uma-pergunta