Acabar com a birra com uma frase!?

Bom dia!

Certa vez li uma chamada de um blog no Facebook e que o título era algo mais ou menos assim: “Como acabar com um chilique do seu filho com apenas uma frase.” Fiquei encucada com a frase e fui ler a tal matéria. O texto é de uma blogueira brasileira que mora nos EUA e que precisou levar sua filha em uma psicóloga pois estava sofrendo com os ataques constantes de birra da filha. A psicóloga a orientou a fazer com que a filha se sentisse respeitada, sentisse que ela dava importância ao que ela estava vivenciando. Mas como isso isso era possível e qual a explicação da psicóloga?

Pois bem, em meio a uma crise de chilique, a criança precisa ser atendida, condicionada a pensar e com isso achar a resposta sobre o que está acontecendo com ela. Isso é possível por meio de frases do tipo: “Você está chorando e gritando por quê?!”. Assim que a criança der a resposta, você deve fazê-la pensar no que está acontecendo,  por meio de uma frase: “Você pensa que esse problema é grande, médio ou pequeno?”. Um problema pequeno se enquadraria em problemas de soluções rápidas e que são fáceis de serem contornados. Os médios seriam aqueles que são resolvidos com um pouco de tempo. Nesse caso, a criança aprende que existem coisas que precisam de tempo para serem resolvidas, o que as levam a desenvolver a noção de tempo e a paciência. Já os problemas graves são os que necessitam de mais conversa e atenção para ela entender que há coisas que não saem exatamente como queremos. Claro e óbvio que essa técnica pode não ter funcionalidade para crianças menores de 3 anos, pois penso que seja muito difícil de conseguir a atenção necessária para pensar sobre o assunto. Como as crianças com mais de 3 anos já possuem atenção suficiente para escutar, elas são capazes de pensar nem que seja um pouquinho, sobre o assunto e com isso voltar ao seu centro de controle… Esse tempo é suficiente para você contornar a situação, aproveitar para conversar sobre o que está acontecendo com ela e inserir soluções cabíveis no problema que ela apresenta, de acordo com o nível de percepção dela.

Conversando com meu marido sobre o método, ele me sugeriu pesquisar sobre o método Socrático e acredito que a psicóloga possa ter como embasamento esse método. Sócrates, o filósofo tão conhecido pela frase “Só sei que nada sei”, fazia uma sondagem daquilo que se pretendia saber em relação ao assunto em questão. E por meio de perguntas conduzia o diálogo até o ponto em que o interlocutor solucionava o problema. 

Eu achei fantástico! Super recomendo essa dica! Faço sempre com o meu Raulzito, até mesmo porque as crianças não sabem expor suas emoções e não entendem muito bem o que estão sentindo, além de reagirem a qualquer estímulo que não saia como elas esperam com gritos e choros. O Raul, por exemplo, é mestre em gritar e a chorar quando está com sono ou cansado… sempre nessas crises procuro diagnosticar o porquê do choro e após perguntar eu sempre sugiro “Será que você não agiu assim porque você está cansado?”.

Muito boa dica, né?! Espero que ajudem as mamães leitoras!

Com amor,

Ana Maria.

 

Leia mais sobre o assunto:

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/socrates-o-metodo-socratico-e-o-parto-das-ideias.htm

http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-socratico.htm

http://tudosobreminhamae.com/blog/2016/12/2/como-desarmar-o-chilique-de-um-filho-com-uma-pergunta

 

 

Da série mamãe fonoaudióloga: expressões faciais

Bom dia!

A série mamãe fonoaudióloga vem mostrar hoje o porquê de estimularmos as expressões faciais e o conhecimento delas. A expressão facial é a forma mais comum de expressão das nossas emoções. É o meio que mais demonstra em detalhes as nossas emoções, funcionando como um facilitador na interação com o outro e reforçando a nossa mensagem enviada. Uma curiosidade é que o rosto humano é capaz de gerar aproximadamente 20.000 expressões diferentes. Muita coisa, né?! É interessante vocês saberem que muitas crianças têm dificuldades em reconhecer expressões faciais, como nos casos dos pequenos com características do transtorno do espectro autista e dos surdos. Existem também crianças com dificuldade de se expressar de maneira adequada condizente com o seu estado de espírito. Esta capacidade dos pequenos de produzirem e reconhecerem expressões faciais de emoção tem sido considerada como elemento central para a compreensão do desenvolvimento infantil nos seus aspectos cognitivo, afetivo e social. Portanto, nada melhor do que algumas atividades que podemos auxiliá-los nesse reconhecimento de expressões faciais. Vamos lá!?

  1. Com a intenção de proporcionar o reconhecimento de expressões faciais e também estimular as habilidades táteis cinestésicas, essas bexigas com diversos tipos de materiais dentro e com expressões diferentes são ótimas para os pequenos… principalmente os que estão encaixados no TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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2. Com um espelho e uma folha de papel, podemos pedir as crianças que façam várias caras diferentes e tentem reproduzi-las no papel.

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3. Com o formato do rosto desenhado em uma folha de papel, utilize massinhas de modelar para que a criança faça várias formas de expressão facial. Nessa atividade como nas outras também trabalhamos a coordenação motora fina e a criatividade.
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4. Com uma cartolina faça o molde em formato de um rosto com os seus itens: olhos, boca, nariz, sobrancelhas e bochechas. Com a ajuda de um alfinete coloque os itens presos no rosto. Peça a criança para ir moldando o rosto de acordo com as emoções que você vai ditando. Exemplo: Faça uma carinha de feliz! Agora uma de raiva! Você também pode contar uma história onde a criança deve moldar o rostinho de acordo com o que vai acontecendo na história. Essa última é ótima para os mais crescidinhos!52dea1c9e2dbdeda7787e5a4c1f87bfd

Com amor,

Ana Maria.

CRFa 6-7185

Bibliografia:

http://www.revispsi.uerj.br/v9n2/artigos/pdf/v9n2a04.pdf
https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/expressoes-faciais-das-emocoes-e-micro-expressoes-tendencias-e-contributos-da-psicologia-moderna
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfs_MAB/a-importancia-expressao-facial-na-conducao-ato-comunicativo

Ps.: Imagens retiradas do Pinterest.

Objeto de transição, você já ouviu falar?!

Bom dia!

Vocês já devem ter percebido (LÓGICO!!!) que por algum tempo meu Raulzito não tira a tal blusa do Leonardo. Encucada com isso fui pesquisar o por quê desse apego enorme a uma blusa de Tartaruga Ninja que tem um L na faixa preta de Karatê e um casco de “verdade” pregado atrás da blusa, que já está com três furos e  uma mancha de graxa que não sai nem por reza… que faz o Raul se sentir o “ídolo” dele de verdade. A cor dela era verde vivo, como deve ser a cor de uma tartaruga, mas a dele já está desbotada há 50311321354651 lavagens atrás e ele insiste em vesti-la todo santo dia e se bobear fica com ela o dia todo. Em determinados dias, ela estava tão suja que ele pedia ao menos para segurá-la para dormir… (Oi?! Muitas vezes eu nem acreditava que estava escutando aquilo.) Com a ajuda solidária da minha cunhada e da minha comadre conseguimos mais duas blusas do Leonardo, mas que infelizmente não substituem a primeira. Enfim… se seu pequeno passa por situações parecidas… Calma!!! Tem explicação.

Eu não sabia que o transicional ou objeto de transição ainda era escolhido por crianças de quase 3 anos. Eu sempre lia a respeito que esses objetos que os pequenos carregam para cima e para baixo como o Linus e sua mantinha do Charlie Brown (Quem já viu?!) têm  um significado para o desenvolvimento psicológico da criança principalmente quando se vê que ele e a mãe não são mais a mesma pessoa, e eu geralmente via bebês com eles. De repente me vejo com meu filho prestes a completar 3 anos e com um apego gigante à uma blusa. Pesquisando sobre esse processo, cheguei a conclusão que pode ocorrer e deixar de acontecer por volta dos 5 anos. Não é sinal de alarme! Ele faz parte do processo de construção da independência. Tanto que Raul começou com isso logo quando comecei a deixá-lo mais vezes “sozinho” com minha sogra ou minha mãe quando precisava sair para fazer algo e também quando ele percebeu que realmente a hora da escolinha já era assunto corriqueiro aqui em casa e que a chegada da irmã também estava próxima de acontecer (visto que uma nova cama já se encontra no seu quarto).

Acredito que com essa minha leitura e pesquisa sobre o assunto, a blusa que vocês sempre veem com ele pessoalmente ou quem nos segue lá no Instagram vê com muita frequência, está sendo sim o objeto de transição do meu pequeno. E quero deixar um respiro de alívio pra outras mamães que assim como eu estão sem saber como agir nesses casos, é só uma fase. Aqui em casa por exemplo até um mês atrás ele não aceitava ficar longe dela, agora já fica até dias sem vesti-la sem me dar problemas. Só me pergunta onde ela está… parece que é para se ele precisar da “ajudinha” dela, saber onde recorrer. Pode ser que ele tenha precisado disso para superar alguma questão do desenvolvimento psicológico… Acontece até com nós adultos, não é mesmo!?

Com amor,

Ana Maria.

Ps.: Leiam mais sobre o assunto no Google, me ajudou muito. Esse texto foi só um resuminho básico com minha experiência. Tem muito mais para ler e entender. =)

Da série mamãe fonoaudióloga: lateralidade

Bom dia!

Hoje vamos conversar sobre a lateralidade. Uma habilidade essencial para o desenvolvimento psicomotor e para o desenvolvimento da aprendizagem.  A lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o mundo exterior. Ou seja,  é o domínio de um lado do corpo sobre o outro. Vocês já repararam que a maioria dos nossos pequenos são ambidestros?! Utilizam as duas mãos da mesma forma. Apesar de ser congênita, ela não surge de forma súbita, mas sim aos poucos. A habilidade de lateralidade é desenvolvida quando ainda somos pequenos por volta dos 6 aos 8 anos de idade.  Nessa fase é que as crianças começam a desenvolver maior habilidade em uma das mãos em suas atividades, principalmente as escolares, onde vão acompanhando o desenvolvimento cognitivo e as práticas relacionadas à psicomotricidade. Com esta habilidade conseguimos uma boa escrita, a orientação espacial e temporal por exemplo.

Agora que sabemos o quão importante é a lateralidade e o porquê de estimula-lá, separei algumas dicas de brincadeiras onde o objetivo de estimular a lateralidade está presente.

  1. Com balões entre as pernas, peça a criançada que se movimente de um lado para o outro, estimulando o conhecimento de direita, esquerda, para frente e para trás.54e49b24302b70b84d418fefaabc30ca
  2. Algumas argolas e figuras de pés coloridos que são distribuídas aleatoriamente formando um guia onde os pequenos deverão seguir as pegadas pulando com os pés juntos ou separados. Essa atividade é riquíssima para estimular a coordenação motora grossa, a lateralidade, raciocínio lógico, sequência etc.0364782d8b5e9e99a27ae668492c344a
  3.  Um balão pendurado em um barbante e a sua criatividade, só isso basta para criar uma brincadeira bem interessante e cheia de estimulação. Vá solicitando que a criança coloque a mão direita no balão, depois o pé esquerdo… e por aí vai…3149ee3478aeb53e437bf7b2b688950e
  4. Treinando a coordenação motora grossa, a lateralidade e estimulando o conhecimento dos números… com essa atividade você consegue tudo isso! Basta um giz para proporcionar todo esse conhecimento. A diversão é garantida! Para os pequenos mais crescidinhos e que estão em fase de aprender a fazer contas matemáticas, você pode ir ditando os cálculos e eles devem pular para a resposta certa.6102191c97ec98a0b474aaffb1478964
  5. Para treinar a lateralidade e ainda estimular o conhecimento de peso, que tal uma balança improvisada com um cabide de roupas e dois vasinhos de plantas vazios!?

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Espero que vocês se divirtam assim como eu e o Raulzito. Nós adoramos “atividades estimuladoras”, como chamamos por aqui.

Com amor,

Fga Ana Maria Poças.

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Ps.: Fotos ilustrativas do aplicativo Pinterest. =D

Da série mamãe fonoaudióloga: O nome próprio

Bom dia!

Escolher o nome dos nossos pequenos não é uma tarefa fácil, não é mesmo!? Além das particularidades que nos fazem escolher um nome, como significado, origem, sonoridade etc, devemos pensar na grafia, nas questões da socialização e nos problemas que podem ser pertinentes quando um nome não é muito “agradável” de se escutar e com isso pode acarretar disfunção no psicológico da criança. O nome é a identificação. É assim que nos identificamos quando nos apresentamos. Nada obstante, vocês já pararam para pensar na importância do nome próprio para o aprendizado e no desenvolvimento dos nossos pequenos?

Reconhecer a letra inicial do nome é uma das primeiras coisas que nossos filhos aprendem na escolinha e a partir daí começam a fazer associação da letra com o nome, depois da letra com outras palavras que começam com a mesma letra e por aí vai. No quarto do Raul, por exemplo temos o nome dele escrito na parede com letras de madeira e desde pequenino nós o estimulamos a olhar para as letrinhas e fazer a associação das letras que compõem o nome dele com outras palavras, por exemplo: R de Raul, A de Ana, U de uva e L de Luna. Estes dias o Raul se surpreendeu e percebeu que a letra do nome do pai (Rodrigo) é a mesma que a letra do nome dele. Agora já é capaz de ordenar as letras do nome dele corretamente se as espalharmos em sua frente. Essa associação tem o objetivo de proporcionar às crianças um suporte, dando condições favoráveis para apoiá-las no processo de alfabetização, ou seja, na aprendizagem da leitura e da escrita.

Abaixo vocês verão algumas dicas para estimular o reconhecimento dos nomes próprios para que você estimule seu pequeno em casa.

  1. Nessa primeira atividade separamos as letras de um lado e do outro lado damos um estímulo visual com a grafia do nome como deve ser escrita. Abaixo pedimos a criança que coloquem as letras corretamente seguindo o exemplo de cima.

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2. Utilizando uma folha de papel colorida e um tubo de cola, faça a escrita da grafia do nome e depois peça a criança que cole feijões em cima da cola.

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3. Com pregadores de roupas e letras de EVA cole em cada pregador uma letra do nome da criança. Em uma folha escreva o nome da criança e peça que ela coloque os pregadores em cada letra correspondente.

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4. Faça um “ache letras” com as letras correspondente ao nome do seu pequeno e peça que ele as procure e as colora com cores diferentes.

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5.  Para facilitar o início do aprendizado das letras e o reconhecimento das mesmas, faça fichas com fotos das pessoas da família e ao lado coloque a letra inicial correspondente ao nome de cada um. Pode fazer também com figura de animais, de objetos etc.

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Vamos começar o ano com muitas atividades para estimular os pequenos!? Essas são somente algumas sugestões de infinitas possibilidades que vocês podem criar usando a imaginação e a criatividade.

Com amor,

Fga. Ana Maria Poças

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Ps.: As imagens do corpo do texto foram retiradas do Pinterest.

 

 

Da série mamãe fonoaudióloga: reconhecimento de letras

Bom dia!

A dica de hoje é para as mamães e papais que já estão com seus pequenos um pouco crescidinhos e aprendendo a escrever e a ler. E para ajudar no reconhecimento das letras separei algumas atividades que encontrei no meu aplicativo favorito, o Pinterest.

Antes de mostrar as atividades vamos entender o porquê devemos estimular o reconhecimento de letras que é muito importante para a aquisição da língua escrita. As letras são os menores símbolos de uma língua e é com o agrupamento delas que formamos as palavras e as frases na escrita. O reconhecimento delas é um processo natural e deve ser suave e lúdico, para que os pequenos consigam assimilar e começar a utilizá-las de forma automática à medida que vão sendo alfabetizados. Nós, que vivemos em uma sociedade cheia de mídias sociais sabemos da importância de saber ler e escrever para estarmos “inseridos” nela e saber o que está acontecendo a nossa volta.

As atividades abaixo visam estimular não somente o reconhecimento de letras, mas a coordenação motora fina, o pareamento (habilidade visual que consiste em formar pares e imagens semelhantes), o raciocínio lógico, as cores, a memória e mais um monte de outras habilidades associadas. Então, basta seguir as dicas e usar a sua imaginação e criatividade para auxiliar os pequenos no reconhecimento de letras.

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 1. Em uma bandeja escreva as letras do alfabeto e com letras de EVA (de cartolina ou de papelão) peça as crianças que as coloquem em cima da letra correspondente.

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2. Nessa atividade o nome próprio é o objetivo alvo. Separe as letras do nome do seu pequeno que pode ser feitas de EVA e uma massinha. Marque na massinha a escrita do nome com as letras. Após isso é só solicitar que a criança coloque cada letra no lugar devido.

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3. Uma caixa de madeira (papelão ou tabuleiro) coloque sal (farinha de trigo ou açúcar refinado) e algumas letras escritas em uma folha de papel em caixa alta, peça a criança que reproduza a escrita no sal utilizando o dedo indicador. Podemos variar utilizando um graveto, um canudinho ou qualquer outra coisa mais dura para reproduzir o grafema em substituição do dedo.

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4. Adorei essa atividade, pois adoro atividades que visam a sustentabilidade e o reaproveitamento! Em um rolo de papel alumínio ou papel toalha que você iria jogar fora, escreva as letras do alfabeto. Separe alguns adesivos e escreva também as letras do alfabeto. Agora basta pedir que a criançada coloque os adesivos em cima da letra correspondente. Essa atividade é riquíssima!

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5. Essa atividade é para quando as crianças já sabem as letras ou para ajudar a memorização delas sem o apoio visual. Com ajuda de um prato, faça círculos e dentro desse círculo escreva letras. Com ajuda de um “mata mosquito”, a brincadeira é a seguinte: você dita as letras e a criança deve direcionar o “mata mosquito” nas letras correspondentes.

Com amor,

Ana Maria Poças.

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Da série mamãe fonoaudióloga: atividades de cores

Bom dia!

Nomear as cores é uma das primeiras coisas que ensinamos aos pequenos. Quando começam a fixar o olhar em brinquedos é possível irmos inserindo o conhecimento de cores na cabecinha deles.” Olha que linda essa bola azul!, Olha esse sapo verde.” ou” Você quer usar essa blusa amarela?” Frases desse tipo podem ser utilizadas para que as crianças vão conhecendo e aprendendo a nomear as cores. Claro que muitas crianças vão de fato conseguir nomear as diversas cores somente aos dois anos de idade e para que consigam nomeá-las elas vão passar por etapas como a percepção e a diferenciação delas, mas é importante, desde cedo, já irmos incentivando o conhecimento.

Uma dica para os que já estão craques em nomear as cores é ir brincando com a combinação delas ou ensinando a nomeá-las em uma outra língua. Mas agora vamos as dicas de alguma atividades que propõem o conhecimento de cores:

1- Com potes de diferentes cores e botões que correspondem as mesmas cores dos potes, você trabalha a coordenação motora fina e o pareamento ao pedir que as crianças coloquem os botões dentro do pote nas cores correspondentes.

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2- Aqui nessa atividade, você deve solicitar a criança pregue o pregador de roupa pintado na cor correspondente no círculo. É bem interessante que esteja escrito o nome da cor para que o pequeno já vá associando a cor a escrita.

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3 – Com água, sabão e anilina você consegue uma mistura colorida, agora é só dar um canudinho para que o pequeno se esbalde na pintura ao soprar as bolhas em uma folha de papel. Essa atividade é riquíssima! Estimulamos o sopro, a coordenação motora fina, o conhecimento de cores, a criatividade e a relação espacial.

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4- Com pompons feitos de lã coloridos, rolos de papel higiênico pintados das mesas cores que os pompons e pegadores de macarrão você elabora essa atividade sensacional! Aqui nessa foto temos palitos grandes (como se fossem Hashis que são aqueles palitinhos utilizados para comer comidas orientais) ao invés  e pegador e macarrão, mas só devem ser utilizados por crianças maiores ou com habilidades motoras mais desenvolvidas. Com esses materiais é só pedir aos pequenos que coloquem com o pegador de macarrão os pompons nos cones das cores correspondentes. Você pode ir ditando a brincadeira: “Coloque os pompons azuis no túnel azul.” ou “Coloque os pompons da mesma cor do céu no túnel da mesma cor.”

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Com amor,

Ana Maria Poças

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Ps: As fotos do texto foram retiradas do aplicativo Pinterest.

Menos sempre é mais

Boa noite!

Muitas vezes me pego olhando para o Raul e vendo meu pequeno se tornando um rapazinho. É fato que eu não tenho mais um bebê em casa. Já é uma criança de três anos que há muito tempo já tem suas próprias vontades, já escolhe suas próprias roupas e sabe expressar seus sentimentos cada vez mais certeiros para que quem esteja ao seu lado entenda o que exatamente o está incomodando. A cada dia que passa percebo mais que as crianças não precisam de muito para serem felizes e bem desenvolvidas.

Um simples cadarço que ele acabou de tirar de um tênis vira uma corda para pular, ainda que não funcione exatamente bem, ele não se importa e pula como se estivesse mesmo com uma corda enorme. Um sofá fora do lugar com uma manta jogada por cima vira uma cabana onde ali embaixo saem as mais variadas vozes e sons de bichos, onde ele imagina e me chama para entrar na floresta dos dinossauros. Na maior inocência me convida “Vem mamãe, entra na cabana, os dinossauros estão vindo!” Um banho na bacia de lavar roupas e alguns brinquedos já fazem a felicidade enorme do meu pequeno, se ele pudesse ficaria horas debaixo do chuveiro imaginando uma enorme cachoeira ou uma tempestade que os barcos precisam enfrentar. A imaginação das crianças é algo fantástico! Elas vivem com tanta intensidade dia após dia que muitas vezes, nos meus mais exaustivos dias, ao deitar e ver meu pequeno adormecido ao meu lado, com aquela carinha de anjo dormindo, eu peço perdão. Perdão por ter me aborrecido, ter me cansado, ter brigado, ter colocado de castigo, não ter correspondido a um pedido de entrar na sua cabana, ter tido um ataque de fúria quando ele começa com as suas birras… Meus pensamentos voam quando meu olhar encontra aquela criaturinha que me fez e faz enxergar o mundo com outros olhos.  Um ser que me deu um coração maior e melhor.

A simplicidade e o minimalismo de uma criança é um exemplo que devemos seguir, devemos pegar como filosofia de vida! Uma criança não precisa de brinquedos caros e nem roupas de grifes estrangeiras para ser feliz. Ofereça uma lata cheia de arroz ou de pedrinhas, ou  então embalagens variadas para você ver do que elas são capazes de fazer. Roupas!? Muitas vezes as que custam R$ 9,99 fazem mais sucesso do que as que custam R$ 99,99. Será mesmo que precisamos dar presentes ou estar presentes? Será que estamos sendo o melhor que podemos ser pros nossos filhos? Será que estamos sendo o exemplo que queremos que eles sigam? Será que somos os pais que almejamos? Estas perguntas eu sempre me faço… e sempre chego a conclusão que tenho que melhorar, que posso me controlar mais, aprender mais, a me doar mais. E por ele, pelo meu Raul, sempre estou em busca do meu melhor.

Com amor e muita gratidão,

Ana Maria.

Da série mamãe fonoaudióloga: atividades para coordenação motora grossa

Bom dia!

No último post da série mamãe fonoaudióloga falamos sobre a coordenação motora fina . No texto de hoje ainda falaremos sobre como incentivar a coordenação motora, porém daremos enfoque na parte grossa. A coordenação motora grossa é a primeira habilidade que os nossos pequenos conseguem realizar. Ela esta presente quando eles aprendem a sentar, a usar os bracinhos, a engatinhar e a andar, ou seja, toda vez que utilizam músculos grandes para executar uma tarefa estão colocando para funcionar a habilidade motora grossa.

O intuito desse texto é nortear com algumas brincadeiras a estimulação dessa habilidade. Vamos lá?!

  1. Com um tabuleiro, algumas tintas guaches e um rolo de papel, você cria uma brincadeira bem divertida e bem sensorial para o seu pequeno. Imagina a sensação deliciosa de mergulhar seus pés em tintas e sair marcando as pegadas em uma folha bem comprida. Muito boa essa ideia! Ainda não fiz com o Raulzito, mas com toda certeza irei fazê-la.85ca24825e75f1b2b29c80ae49a3b729
  2. Com fita adesiva e uma bola, você cria labirintos e faixas que o seu pequeno deve seguir pisando ou levando a bola sem deixar que ela saia ou que o seu corpo saia do limite das linhas. Ótimo exercício não só para a coordenação motora grossa, mas para trabalhar também o equilíbrio, a atenção e a percepção espacial e corporal.

3. Barbantes coloridos, potes e objetos de cores variadas. As crianças devem ir até o pote buscar objetos que tenham a mesma cor do seu barbante e do seu pote e voltar na mesma linha, equilibrando no barbante. Nessa atividade trabalhamos a coordenação motora grossa ao andar em cima dos barbantes sem deixar os pés escaparem, além de incentivar o conhecimento de cores e o equilíbrio.

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4. Encher a casa de barbante ou varal de pendurar roupas, formando uma teia enorme, onde os pequenos deverão passar entre elas… é ou não é uma brincadeira super divertida?!

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Vocês estão gostando das dicas?! Por que eu resolvi fazer essa série?! Bom, a série #mamãefonoaudióloga foi criada para que vocês saibam que todas as brincadeiras que existem nesse mundo, são estimuladoras. Em todas elas, os pequenos estão sendo estimulados. Nessa série, as brincadeiras que eu escolho para mostrar aqui no blog são só exemplos de infinitas variedades que existem e que são riquíssimas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades.

Com amor,

Ana Maria Poças

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Ps: As fotos do corpo do texto foram retiradas do Pinterest.

Da série mamãe fonoaudióloga: atividades para coordenação motora fina

Bom dia!
Hoje vamos falar de atividades que auxiliam na coordenação motora fina, mas antes de mostrá-las eu gostaria de explicar a sua importância na vida dos pequenos.

A coordenação motora é a capacidade que temos de usar e controlar nossos músculos para realizar determinado movimento do nosso corpo, por exemplo engatinhar, andar, falar, dançar, escrever… Essa capacidade está dividida em duas partes a coordenação motora fina e a coordenação motora grossa. A fina está relacionada com as atividades que requerem o movimento dos pequenos músculos do nosso corpo. Esses movimentos são delicados e específicos, como: desenhar, digitar, abotoar uma camisa, colocar o cadarço no tênis, encaixar peças de brinquedos, usar uma tesoura, escrever, coordenar os movimentos das mãos e dos olhos, movimentar os olhos e os lábios etc. Viu, como desenvolver essa habilidade é muito importante?! Vamos para as atividades?!

1- Com macarrões e um isopor com pregos podemos deixar que os pequenos utilizem suas habilidades motoras finas. Olha que legal!

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2- Com canudinhos cortados em pedaços menores e um barbante, podemos incentivar não somente a coordenação motora fina, mas também a criatividade. Podemos criar cordões e pulseiras. =)

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3- Com alguns parafusos presos em uma tábua podemos também treinar a coordenação motora fina, solicitando que a criança atarraxe as ruelas.

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5- Em um pratinho de isopor ou de papelão faça furos e peça a criança que vá alinhavando os buracos com um pedaço de barbante.

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Dica: Brinquedos de encaixe em geral também são grandes estimuladores de coordenação motora fina.

Com amor,

Fga Ana Maria Poças

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Ps.: As imagens do corpo do texto foram retiradas do Pinterest.