Bom dia!!!
Sabe quando vamos brincar com nossos filhos e começamos a falar assim “É assim que brinca, filho. Deixa eu te ensinar. Olha como faz.” ou “Filha encaixa esse quadrado aqui no quadrado. Ó, tá vendo, assim ó…” Se viram em alguma desses dois exemplos?! Pois bem, não somamos em nada quando interferimos na brincadeira dos nossos filhos. Muito pelo contrário, não deixamos que desperte o interesse natural que eles têm em explorar o brinquedo, impedimos que o cérebro programe um raciocínio e crie estratégias para brincar e inibimos até mesmo o desenvolvimento psicológico das nossas crianças ao “podarmos” esses interesses que podem ser despertados com a brincadeira.
A criança precisa brincar sozinha, para que além de desenvolver melhor suas habilidades de pensamento e raciocínio, desenvolva também sua auto confiança, seu auto conhecimento, sua autonomia, sua independência e sua imaginação. Uma criança capaz de brincar sozinha é muito mais centrada, tem controle maior de seus atos e se destaca das outras crianças no seu comportamento com a sociedade, ou seja, para a criança só há benefícios, e para os pais também. Sabe aquela hora que você precisa de um tempinho pra resolver alguma coisa que precisa estar em um estado de concentração máxima, quando quer assistir um filminho com o marido ou com a esposa, quando quer ler aquele livro que se encontra pela metade na mesa de cabeceira da sua cama ou quando quer somente tomar um BANHO?! Você consegue isso se acostumar seu filho desde cedo a se virar sozinho, usando sua imaginação.
Brincar sozinho não é sinônimo de autismo e nem de pena. Já fui obrigada a escutar uma pessoa dizendo que não deixava o filho brincar sozinho porque podia virar autista… Como se fosse possível alguém VIRAR autista. Meu Deus!!! Já também escutei de muitas pessoas assim “Que dó! Ele brinca sozinho?!”. Mas como complemento desse post, irei pedir para uma nova parceira do Fissurada na Maternidade que é psicóloga dizer para vocês os benefícios comprovados na área da Psicologia de se brincar sozinho, ok?! Mas por enquanto vai as minhas observações de mãe mesmo que tenho vivenviado aqui com o Raulzito.
Raul brinca sozinho desde bem novinho. Quando começou a engatinhar, deixávamos ele brincando e explorando seu quarto sem intervir. E desde então, sempre brinca com o que quer e do jeito que quiser. Quando precisa de ajuda ou quer que brinquemos com ele, ele pede. O que ganhamos com isso?! Uma criança extremamente detalhista, ele observa cada coisa que as vezes até nós mesmos não tínhamos observado em seus brinquedos por exemplo, usa a sua imaginação tornando objetos como escova de dente virando carrinhos e pente virando violão, quando está com outras crianças não tem problema em emprestar brinquedos, é atento as coisas a sua volta, aceita ordens (mas como toda criança está passando pelos seu terrible two… tema também para outro post… risos), é muito confiante, divertido (faz graça que é uma beleza!) e é super decidido. Já tem opinião formada, quando encasqueta com uma roupa por exemplo não há nada que mude sua ideia.
Não que meu filho seja mais desenvolvido do que outros, nós somente observamos coisas positivas ao incentivá-lo a se virar sozinho. Um momento de “paz” para nós pais também é merecido, e fazermos isso de uma maneira saudável para nossos pequenos é super válido. Pensem nisso…
Com amor,
Ana Maria Poças
CRFa 6-7185
Ana amei o post!! E é tão legal vê-los brincar sozinhos neh?! Ficamos espiando sempre la em casa e nos divertimos! hahah
Os “maravilhosos dois” também chegaram por aqui e este é mesmo um capitulo a parte!!
rsrs
beijos pra vcs
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Não é mesmo, Kênia!? rsrs…
Eles se jogam na imaginação… sai cada coisa que ficamos surpresos com tamanha criatividade!
Beijos
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