Oi gente, tudo bem?
Vim falar sobre a fase da pirraça, tão comum nas crianças entre um e três anos. É nessa fase que elas testam seu limite, sua paciência, sua capacidade de ser (ou não) zen. Você, como todo mortal, tem vontade de bater, colocar de castigo, fingir que não conhece, atirar pela janela, despachar pelos correios, mas, o bom senso te traz à realidade e você respira, inspira, respira, inspira e repete o processo só para garantir. Tem que ter muito jogo de cintura, não é mesmo? É um momento desgastante, porque nem a própria criança sabe os verdadeiros motivos daquele comportamento e usam a pirraça à vontade para alcançar seus objetivos. As mamães sentem-se impotentes com aqueles gritos estridentes, aqueles choros escandalosos, aquele drama a lá novela mexicana e, não encontram muitas saídas, a não ser, esperar a crise passar. Porém, algumas atitudes devem ser tomadas, para que aqueles leõezinhos sejam domados. É importante que os pais sejam firmes, não cedam à choradeira, não confundam amor com limite. Seu filho só te respeitará se você souber impor limites. Deixem bem claro, desde sempre, quem manda dentro de casa. Reforcem o discurso “papai e mamãe só vão deixar Joãozinho fazer isso porque se comportou muito bem na casa da vovó”. Quando a criança começar a atirar objetos, se jogar no chão, puxar toalhas, só para chamar a atenção, deixe claro que não aprova aquele comportamento e saia de perto dela (desde que não esteja em risco). Se perguntar o que a criança quer, vai incentivá-la a agir sempre dessa forma quando quiser algo. A criança vai perceber que aquela pirraça não resolve os problemas dela e vai acabar cansando. Porque fazer pirraça cansa né, gente? Muita energia gasta, muito grito, muito choro, muitos puxões no cabelo. Outra coisa importantíssima é o pai e a mãe manterem o mesmo discurso na frente da criança. Se um desautoriza o outro, compromete a educação do filho. É da natureza humana, recorrer à pessoa mais permissiva para conseguir as coisas e a criança vai perceber logo quem é o “bonzinho” e quem é o “malvado” da relação. Depois que o furdunço terminar, é a hora de dar água, limpar as lágrimas, pegar no colo e, se for preciso, enfiar debaixo do chuveiro para tirar o suor + as lágrimas + cabelo na cara + meleca escorrendo ou só para ajudar a acalmar mesmo. Uma amiga me contou que quando sua filha começava a fazer pirraça, ela já avisava que não adiantaria e ia para outro cômodo da casa, para deixar a atriz mirim sozinha. Só, que quando ela mudava de cômodo, em menos de um minuto, aparecia um corpinho se jogando no chão e ficavam nessa, uma fugindo e a outra a perseguindo para mostrar seu show. Uma hora a filha cansava e elas se entendiam. E é aí que está o segredo, não se deve entrar na onda da criança. Se os pais perdem o controle da situação, a criança de duas uma: ou vai assumir o controle da forma mais barulhenta possível, perdendo o respeito, ou, ficará tão perdida quanto os pais. A boa notícia é que como toda fase, isso passa.
Força na peruca, gente.
Um abraço,
Marcelle Camargo
amei as dicas vou colocar em pratica com certeza….
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Ei, Ana parabéns pelo Blog, adoro o conteúdo!
Marcelle, socorro! E quando a pirraça acontece na frente dos avós? Parece que eles esquecem que já passaram por isso, tentam adular e ainda ficam de cara feia se vc se mantém firme a pirraça do baby!
Por aqui Edgar e eu somos ruins por não cedermos a pirraça…
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Obrigada, Jú! 😊
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Ei Juliana, tudo bem? É difícil mesmo, manter o controle sobre os avós. Rs.. Como eu falei no texto, é importante que os avós não passem por cima dos pais, pois, a criança sempre vai recorrer ao lado mais permissivo. Converse com seus pais e sogros com carinho e, peça que eles não desautorizem a ordem dos pais. A criança tem que ter limite para aprender a respeitar primeiro seus pais e, depois, as outras pessoas com quem ela irá se relacionar ao longo da vida. E a ajuda dos avós, é muito importante nesse processo. Um beijo!
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