Relato da mamãe Cynthia Pugliese, a mamãe da Letícia.

Olá pessoal! Tudo bem?

Meu nome é Cynthia, tenho 33 anos e sou casada há cinco.  Depois de dois anos de casada, eu e meu marido decidimos ter um filho e, a expectativa, desde o início, para a chegada deste bebê, tomou conta de mim. Tudo aconteceu muito rápido. Parei de tomar o anticoncepcional em junho de 2012 e, em julho do mesmo ano, já estava grávida.  A notícia da gravidez foi muito bem recebida por todos das duas famílias, pois, seria o primeiro neto.  Passei por muitos enjoos e mal estar nos primeiros meses como qualquer outra gravidez. No exame realizado na 12º semana, chamado translucência nucal, foi constatado uma pequena alteração. Lembro-me deste momento como se fosse ontem. Fiquei desesperada, achei que meu mundo fosse cair quando o médico me disse haver a possibilidade do meu bebê ter alguma síndrome, que eu deveria realizar um procedimento chamado de Biopsia de Vilo Corial, um exame capaz de confirmar se existia alguma alteração genética. Eu e meu marido não aceitamos bem o diagnóstico e repetimos o exame de translucência em outra clinica, onde, mais uma vez, a alteração foi detectada. Neste momento, não recebi o apoio da minha médica e resolvi mudar. Tive indicação de outra médica, Dra. Rachel, que foi o anjo em nossas vidas. Com ela conseguimos esclarecer nossas dúvidas e anseios e decidir que não iríamos fazer o exame para saber se existia alguma síndrome, pois, o exame tinha o risco de 2 % de aborto. Não queria perder o meu bebê independente se tinha ou não algo. O resultado não iria impedir de termos o nosso bebê e decidimos seguir em frente com ajuda de toda a nossa família. Aquele resultado não iria mudar o amor que sentia pela vida que estava crescendo dentro de mim. Decidi não fazer o exame. No ultrassom seguinte descobrimos que teríamos uma menininha e a alegria tomou conta de mim, sempre quis ter uma menina.  A partir daí, todos os ultras que realizava, não mostravam nenhuma alteração significativa, somente que o percentil era mais baixo, o que poderia estar ligado a alguma síndrome, mas também não estava confirmado. Aos sete meses quando fui fazer o ultrassom de rotina, a médica me informou que eu estava com diástole zero, ou seja, o fluxo de sangue do cordão para o bebê estava passando em intervalos, e, por isso, ela não crescia tanto e nem ganhava peso. Depois desse ultrassom a minha ansiedade aumentou em 100%, pois, uma vez por semana teria que fazer um ultrassom para ver se o bebê estava bem, porque se estivesse em sofrimento, o parto teria que ser realizado imediatamente. Foram dois meses realizando este procedimento toda semana e, por fim, consegui segurar a minha gravidez até a 37º semana. Letícia nasceu no dia 07/03/2013 pesando 2,420kg e 42cm. Era muito pequenininha. Enfim, poderia pegar minha princesa nos braços. O dia tão esperado tinha chegado e, o medo da notícia, também. Era hora de confirmar o que eu já sabia do fundo do coração. Na sala de parto, a pediatra me disse que Letícia tinha as características da Síndrome de Down, mas, que só seria confirmado com o exame cariótipo. Lembro-me de sentir um aperto no coração naquele momento e engolir o choro. Senti muito medo. Medo de ver minha filha sofrer, de não ser aceita pela sociedade. Passava mil coisas na minha cabeça. Lembro-me de ter chorado naquele quarto de hospital. Eu e meu marido choramos muito e prometemos que seria a última vez, pois, dali pra frente seria somente alegria. E não é que foi? Letícia vem nos surpreendendo a cada dia. Desde pequenininha vimos a sua esperteza. Sugava bem no peito, era muito ativa e muito esperta. Começou a fonoaudiologia aos três meses, fisioterapia aos cinco meses e terapia ocupacional com um ano. Escrevendo este relato hoje, vejo que Deus esteve presente em minha vida em todos os momentos e que ele é bom demais. A Letícia é uma criança muito carinhosa, alegre e engraçada. Minha filha veio unir as nossas famílias e completar a minha felicidade com o meu marido. O desenvolvimento dela está muito bom. Ela sentou aos oito meses, engatinhou com um ano e quatro meses e andou com um ano e dez meses. Tem muito interesse por brincadeiras e adora desenhos. A estimulação sempre foi presente na vida dela, desde pequena e sei que isso vai acontecer durante muitos anos. Ela é capaz de realizar tudo como qualquer outra pessoa e, eu não vou medir esforços, para que seus objetivos e seus sonhos sejam alcançados. Hoje sou uma pessoa melhor e muito mais feliz por ter a Lelê em minha vida.

Abraços com muito amor,

Cynthia Pugliese

5 comentários em “Relato da mamãe Cynthia Pugliese, a mamãe da Letícia.

  1. Parabéns Cynthia! Você é uma pessoa carinhosa e muito atenciosa! E como mãe não poderia ser diferente! A Lelê tem muita sorte pela família que Deus escolheu pra ela! Que Deus a abençoe sempre!

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  2. Que lindo Cynthia…
    Que orgulho minha amiga..
    Que Deus continue abençoando está família maravilhosa..
    Sou simplesmente apaixonada pela Princesa Lele!! ela tem um carisma e alegria que contagia todos em volta😍😍😍
    Deus escolheu vocês não foi atoa parabéns pela família maravilhosa😘😘

    Bios Ju, leo e Carol

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  3. Falar o que ? desta mãe batalhadora e corajosa deste pai tambem tão destemido, só quero que Deus na sua plenitude faça de voces uma familia maravilhosa como hoje já é, como tio sinto que o nosso convivio é muto pequeno e longíncuo , parabens cintia por tudo que superou e com toda certeza a Lele só te trará alegrias na vida de voces dois, um grande abraço do tio kito

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  4. Olá Cyntia,

    A Lelê representa todo o amor que vcs passam pra ela, uma criança muito carinhosa, e que transmite alegria a todos .Parabéns ao casal .
    Beijos

    Michelle Duarte

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  5. nao existe amor maior do qe de ser mae e a bencao maravilhosa e o dom mais lindo qe deus nos deu a nos mulheres amor incondisional sincero e profundo fekiz e a mulher qe consegue ser mae pois e cmo uma arvore quando da os frutos todo mundo admira e ama qe deus abencoe nos mulheres e as maes guerreiras e fortes .. .sou mae e avo agradeco a deus tds os meus dias por isso

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