Venho falando no blog sobre algumas metologias que sou adepta na minha forma de educar meu pequeno e que ele vem sendo o motivo para eu pesquisar mais e mais sobre o assunto. Principalmente nesse momento que estou perto de vivenciar, que é a escolha da escola dele. Gente, como escolher a primeira escola de um filho é complicado… Escolher uma linha pedagógica adotada pela escola significa a maneira que seu filho será ensinado. Obviamente que a metodologia não é tudo! Saber qual é a melhor opção para seu filho significa ir além das abordagens pedagógicas; sua vida financeira também entra no jogo, porque não basta você achar a escola “ideal” sendo que ela lhe custa os “olhos da cara” (risos)… Além desses dois fatores temos também visitas às escolas, conversas com outros pais de alunos e profissionais, localidade, enfim… inúmeras coisas que já já listo em outro post para vocês. Bem, mas vamos ao que interessa! O objetivo do texto é o resumo das metodologias mais utilizadas aqui no nosso Brasil. Preparados?!
Metodologia Tradicional: É a metodologia mais adotada no nosso país, nela o professor é a principal fonte de conhecimento, ele é o responsável por transmitir os conhecimentos ao aluno. É uma filosofia que valoriza a quantidade de conteúdo ensinado, o aluno tem que cumprir metas em um determinado tempo e são avaliados periodicamente se atingiram ou não estas metas através de provas (testes). Quando o aluno não atinge uma nota mínima nessas avaliações durante o ano, ele é reprovado e terá que repetir a série que estava. Geralmente as escolas adeptas a essa abordagem visam a sucesso dos alunos em provas nacionais de vestibular, ou seja, os alunos são treinados desde cedo a fazerem provas.
Metodologia Construtivista: Essa metologia é baseada nas ideias do biólogo Jean Piaget, mas existem variações que vêm do sociointeracionismo proposto por Lev Vygostsky. A diferença entre as duas é que Vygotsky dava mais importância às relações sociais na aprendizagem e Piaget aos processos individuais de casa aluno. Resumindo, nessa abordagem o professor deixa de ser o foco do conhecimento. O conhecimento é adquirido ativamente pelo aluno, onde cada um é respeitado por ter um tempo próprio para aprender e o trabalho em grupo é muito valorizado. Para o aprendizado os alunos são inseridos em situações em que são estimulados a pensar e a solucionar problemas. Também há provas e reprovação nessa metodologia.
Metodologia Montessoriana: Vinda da filosofia da Maria Montessori, nessa linha de metodologia o aluno é o responsável por sua formação, os professores estão presentes para ajudá-los nesse processo de aprendizagem buscando sempre favorecer o desenvolvimento da criatividade, independência, confiança e pró-atividade. O aluno é livre, tem autonomia para escolher as atividades e cabe ao professor conduzir a atividade de acordo com o ritmo de cada um, intervindo quando achar necessário. As salas de aula têm crianças de idades diferentes e o trabalho em grupo sempre é estimulado.
Metodologia Waldorf: Na metodologia proposta por Rudolf Steiner o equilíbrio dos aspectos cognitivos e das habilidades artísticas deve sempre existir, são estimulados juntos. Aqui também o aluno é considerado como exclusivo e a proximidade entre o professor e o aluno é bem estreita. Há um único professor que o acompanha em quase todas as séries. São aplicados testes em algumas matérias, principalmente no ensino médio, porém são avaliadas, também, a execução de trabalhos manuais, o grau de dificuldade que o aluno tem com o assunto, o empenho que ele apresentou em aprendê-lo e o seu comportamento.
Metodologia Freinet: Não é exatamente uma metodologia, mas algumas escolas vêm utilizando o trabalho do pedagogo francês Célestin Freinet para nortear a linha pedagógica da escola. Nessa linha de pensamento, o aluno aprende por meio do trabalho e da cooperação, eles são incentivados a compartilhar suas produções com os colegas da escola ou de escolas parceiras. As aulas são em sua maioria em estudos de campos, ou seja, vão a algum lugar específico para aprenderem uma matéria ou são estimulados a produzirem seu próprio material em conjunto para a aprendizagem. Os alunos são avaliados ano por ano em comparação com o desempenho dele mesmo e não com a maioria dos alunos.
Metodologia Ausubel: Ainda seguindo a linha de Piaget e Vygostky, veio o David Paul Ausubel com sua teoria da aprendizagem significativa, sugerindo a participação ativa do aluno na sua aprendizagem. Os alunos são estimulados através de seus conhecimentos prévios, fazendo com que eles criem curiosidade em descobrir e redescobrir novos conhecimentos, tornando o aprendizado mais prazeroso e eficaz. Nessa teoria o autor afirma que para que aconteça o aprendizado o aluno deverá encontrar sentido no que está aprendendo, a aprendizagem acontece a partir de conhecimentos já adquiridos.
Como já alertei em um post anterior, não há muitas escolas aqui no Brasil específicas de cada metodologia, ou seja, que tenham uma única metodologia de ensino. As escolas mesclam a metodologia idealizada e fazem uma adaptação ao público alvo. Quase em sua totalidade, a tradicional sobressai devido a nós brasileiros termos o costume de prestar vestibular etc. Isso é minha visão, ok?! Minha visão de MÃE e fonoaudióloga, que vem pesquisando um pouco sobre o assunto e que está a procura de uma escola para o filho.
Ana Maria Poças.
CRFa 6-7185
Muito bom este post!
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Obrigada! ❤
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