Bom dia!
Há alguns dias atrás Raul me pediu para montar a árvore de Natal aqui em casa… Influência dos desenhos animados que ele assiste que já estão com tema de Natal e também de alguns lugares que frequentamos que já estão decorados com o tema natalino, enfim, a pedido dele começamos a decorar a casa. Como a nossa árvore do ano passado morreu, esse ano vamos ficar somente com o cacto (de estimação) Natalino… e começamos a decorar a casa com enfeites de Natal.
No dia seguinte ele levantou e foi logo pedindo para escrever uma cartinha pro Papai Noel. Eu confesso que fiquei meio sem saber o que fazer, afinal é um menino de 2 anos e eu e o Rodrigo nunca havíamos incentivado ele a acreditar em figuras imaginárias como Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Não tinha opinião formada a respeito disso e nem pensado no assunto. Bom, minha reação foi entrar na dele. Fui pegando o papel e os lápis para ele escrever. Ele, que já me esperava em cima da cadeira da mesa, foi logo pegando o lápis, rabiscando a folha e falando: “Papai Noel, um Hulk, Raulzinho.” Isso em tamanhos diferentes de rabiscos na folha, sinal de que já conhece e tem percepção de tamanhos (Mamãe fono pensando… risos). Quando ele acabou, eu dobrei e entreguei a ele a cartinha. Ele desceu da cadeira e colocou ela no cacto. No dia seguinte, eu a recolhi antes dele acordar. Eu ainda esperava que ele fosse esquecer, que tivesse sido somente uma brincadeira… e não… ele foi direto no cacto pra ver se ela ainda estava lá. E ficou todo feliz que o “Papai Noel” tinha levado a sua cartinha.
Depois do ocorrido fui procurar saber se estava ou não certa em incentivar, mesmo que a iniciativa não tenha partido da nossa parte. O resultado que encontrei foi que incentivar a imaginação da criança é sempre muito bom! A fantasia é fundamental no processo de desenvolvimento cognitivo das crianças. Para a criança o real e o irreal ainda não são muito definidos e incentivar as crianças a acreditarem em figuras imaginárias, enriquece a imaginação e favorece a exploração das ideias e do pensamento. Vivenciar esse universo é enriquecedor para o raciocínio, para as habilidades de criação e de soluções de problemas, além de ajudar os pequenos a lidarem com os seus próprios sentimentos.
Então, que o Papai Noel seja incentivado aqui em casa! Eu já aproveitei para contar a história do Natal e seu significado no cristianismo.
Com amor,
Ana Maria.
Sugestões de leitura:
http://www.marisapsicologa.com.br/acreditar-em-papai-noel.html
http://delas.ig.com.br/filhos/2012-11-23/crianca-deve-acreditar-em-papai-noel.html
http://ninguemcrescesozinho.com/2012/12/04/deixe-sua-crianca-acreditar-em-papai-noel/