A dica de leitura do dia é do livro “As crianças aprendem o que vivenciam” de Dorothy Law Nolte e Rachel Harris, lançado pela Editora Sextante. O livro foi escrito após a autora escrever um poema em 1954 e publicá-lo em sua coluna semanal em um jornal da Califórnia. O poema foi uma resposta às perguntas dos pais sobre o que significa ser pai e mãe em suas aulas sobre a vida familiar.
A leitura é riquíssima em exemplos e explicações de situações diárias em relação à educação dos nossos pequenos que nós pais muitas das vezes não sabemos como lidar ou lidamos de maneira errônea. O poema resume o livro e vou transcrevê-lo abaixo para que vocês fiquem com vontade de ler o livro, que realmente é ótimo!
As crianças aprendem o que vivenciam
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é ter respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
Dorothy Law Nolte
Boa leitura e que cultivem o amor sempre!
Gratidão enorme a minha cunhada por ter me presenteado com esse livro. Obrigada Debinha!
Com amor,
Ana Maria.