Bom dia!
Vocês já devem ter percebido (LÓGICO!!!) que por algum tempo meu Raulzito não tira a tal blusa do Leonardo. Encucada com isso fui pesquisar o por quê desse apego enorme a uma blusa de Tartaruga Ninja que tem um L na faixa preta de Karatê e um casco de “verdade” pregado atrás da blusa, que já está com três furos e uma mancha de graxa que não sai nem por reza… que faz o Raul se sentir o “ídolo” dele de verdade. A cor dela era verde vivo, como deve ser a cor de uma tartaruga, mas a dele já está desbotada há 50311321354651 lavagens atrás e ele insiste em vesti-la todo santo dia e se bobear fica com ela o dia todo. Em determinados dias, ela estava tão suja que ele pedia ao menos para segurá-la para dormir… (Oi?! Muitas vezes eu nem acreditava que estava escutando aquilo.) Com a ajuda solidária da minha cunhada e da minha comadre conseguimos mais duas blusas do Leonardo, mas que infelizmente não substituem a primeira. Enfim… se seu pequeno passa por situações parecidas… Calma!!! Tem explicação.
Eu não sabia que o transicional ou objeto de transição ainda era escolhido por crianças de quase 3 anos. Eu sempre lia a respeito que esses objetos que os pequenos carregam para cima e para baixo como o Linus e sua mantinha do Charlie Brown (Quem já viu?!) têm um significado para o desenvolvimento psicológico da criança principalmente quando se vê que ele e a mãe não são mais a mesma pessoa, e eu geralmente via bebês com eles. De repente me vejo com meu filho prestes a completar 3 anos e com um apego gigante à uma blusa. Pesquisando sobre esse processo, cheguei a conclusão que pode ocorrer e deixar de acontecer por volta dos 5 anos. Não é sinal de alarme! Ele faz parte do processo de construção da independência. Tanto que Raul começou com isso logo quando comecei a deixá-lo mais vezes “sozinho” com minha sogra ou minha mãe quando precisava sair para fazer algo e também quando ele percebeu que realmente a hora da escolinha já era assunto corriqueiro aqui em casa e que a chegada da irmã também estava próxima de acontecer (visto que uma nova cama já se encontra no seu quarto).
Acredito que com essa minha leitura e pesquisa sobre o assunto, a blusa que vocês sempre veem com ele pessoalmente ou quem nos segue lá no Instagram vê com muita frequência, está sendo sim o objeto de transição do meu pequeno. E quero deixar um respiro de alívio pra outras mamães que assim como eu estão sem saber como agir nesses casos, é só uma fase. Aqui em casa por exemplo até um mês atrás ele não aceitava ficar longe dela, agora já fica até dias sem vesti-la sem me dar problemas. Só me pergunta onde ela está… parece que é para se ele precisar da “ajudinha” dela, saber onde recorrer. Pode ser que ele tenha precisado disso para superar alguma questão do desenvolvimento psicológico… Acontece até com nós adultos, não é mesmo!?
Com amor,
Ana Maria.
Ps.: Leiam mais sobre o assunto no Google, me ajudou muito. Esse texto foi só um resuminho básico com minha experiência. Tem muito mais para ler e entender. =)
Ei Ana!
Aqui Bento escolheu um carrinho todo quebrado e um ônibus super barulhento. Os dois tem nome, são os melhores amigos e mil histórias… fusquinha iêiêiê e bumbum bibi.
Com eles por perto, tudo fica lindo!
Beijos, Ju
CurtirCurtido por 1 pessoa
Oi, Ju! Nossa, com barulho?! risos… É incrível o apego deles, né?! Um beijo em vcs.
CurtirCurtir