Descomplicando a fissura labiopalatina – Guia prático de uma mamãe fonoaudióloga

Bom dia!

É com imenso prazer e gratidão que venho contar para vocês que nosso livro está pronto. Nosso porque ele é meu e do Raul! Sem o Raulzito eu não teria vivenciado nada e nem me aprofundado na fissura labiopalatina.

O que quero com esse livro é levar as informações para papais e mamães de crianças que nasceram ou que vão nascer com fissura. Muitas vezes estamos tão atordoados com a notícia da má formação ou com os procedimentos cirúrgicos, que não prestamos muita importância nos cuidados que devemos ter ao alimentar uma criança ainda não operada ou com os cuidados no pós operatório. Com isso, as informações que nos são passadas são perdidas no meio da ansiedade. No livro quis mostrar que não precisa de ter medo da fissura, e que na verdade ela é muito mais simples do que imaginamos.

Nele dou dicas de tudo o que vivenciei com o Raul e conto a minha experiência. É um livro pequeno, de leitura fácil para ajudar aos pais nesses cuidados. Um guia para carregar na bolsa e sempre tirar as dúvidas quando surgirem. O livro está disponível na Amazon e o link de acesso é Descomplicando a fissura labiopalatina .

No forno já estamos com o segundo projeto que contará com dicas de exercícios para a linguagem dos pequenos que vocês poderão fazer em casa auxiliando no trabalho do fonoaudiólogo e na sua eficácia.

Espero que curtam muito a leitura. Podem ter certeza de que o livro tem o meu coração lá dentro!

Com amor,

Ana Maria e Raul.

Da série mamãe fonoaudióloga: Peito e mamadeira?! A confusão entre bicos.

Bom dia!

Por 11 meses amamentei minha Rita no peito e com auxilio da mamadeira completava o quanto ela precisava, fazia isso em quase todas as mamadas. Amamentei em livre demanda, ou seja, sempre que ela solicitava eu dava o peito. Nesse quase um ano de peito sempre escutei da pediatra e de muitas pessoas a minha volta que a Rita um dia ou outro largaria o peito e ficaria só na mamadeira. E eu também pensava assim! Na época da minha graduação (para quem não sabe eu sou formada em Fonoaudiologia) aprendi que existia uma grande possibilidade de isso acontecer, e sempre alarmavam sobre a famosa confusão bico do peito x mamadeira. Quem amamentou ou tentou amamentar sabe da dificuldade que é no início, para umas mulheres bem mais que para outras. Pensar em desistir de amamentar, eu mesma pensei incontáveis vezes quando as dificuldades e as dores apareceram na época da Ritoca.

O medo das mães em dar complementação na mamadeira aparece assim que surge a vontade ou necessidade de completar a mamada dos seus bebês por qualquer que seja o motivo. E esse medo é sobre a possível confusão entre bico de mamadeira e o bico do peito da mãe, ou seja, a probabilidade do bebê largar o peito da mãe por preferir a mamadeira ao peito. Mas em que consiste essa confusão de bicos que tanto escutamos falar?! É certo que os bebês precisam de muito menos força intraoral para sugarem uma mamadeira do que o peito da mãe, que é bem mais duro para sugarem. Basta você imaginar um pedaço de borracha e um tecido do nosso corpo humano que é formado por muitas camadas de pele, gordura, etc…e tentar fazer a comparação na cabeça, é claro que apertar uma borracha é bem mais fácil né!? Esse é o principal motivo dos bebês optarem pela mamadeira. Outro motivo é a forma do bico do peito da mãe. Muitas pessoas têm o formato do bico do seio invertido ou grande demais e isso também pode dificultar a amamentação, o que não significa que impossibilite a amamentação. Sem contar que quando estamos em climas mais frios o bico do peito dá uma variada na consistência e fica mais enrijecido. Já na mamadeira não tem essa, o bico é sempre do mesmo jeito e o bebê precisa somente mamar sem fazer muito esforço, como ele faz todos os dias, o fluxo será sempre o mesmo a não ser que nós adultos alteremos o diâmetro do buraquinho do bico.  Essas são as explicações para que essa confusão entre bicos aconteça, porém na minha prática isso não aconteceu. A Rita seguiu conseguindo se alimentar tranquilamente das duas formas, sendo que a preferência dela sempre foi o PEITO. O que eu indico para as mamães que por algum motivo precise de completar com mamadeira e que quer continuar amamentar o bebê no peito é procurar por uma mamadeira que tenha o formato do bico que se assemelhe com o do seu peito. Não se prenda a mamadeiras com bico ortodôntico, anti gases, anti refluxo, anti isso ou aquilo, foque no formato do seu bico do peito que a sua amamentação fluirá até quando seu bebê quiser. Foi assim comigo! A Maria Rita deixou de mamar quando ela quis e acredito que não foi por confusão pois ela não demonstrou sinais de que isso tenha acontecido. Esses sinais o bebê costuma apresentar durante a mamada, que são eles:

  • pegar e soltar o peito da mãe quando oferecido
  • se irritar quando é colocado no peito
  • morder o bico do peito
  • fazer ânsia de vômito quando colocado o bico do peito da mãe

Eu acredito que existam outras possibilidades em que possam aparecer esses sinais sem ser a confusão de bicos. Por isso é necessário uma avaliação de um profissional da amamentação para auxiliar essas mães e esses bebês que vêm apresentando esses desconfortos. Não significando que esteja acontecendo de fato esse tipo de confusão. A amamentação tem que ser prazerosa, a alimentação tem que ser prazerosa para ambos, para a mãe e para o bebê. Assim, evita-se problemas alimentares futuros e consequentemente de saúde e psicológicos.

Ah só queria deixar uma observação quanto a relação mãe x bebês que é tão prezada e imposta pela sociedade onde parece que só é conseguida se você amamenta, isso eu não concordo! Eu amamentei a Rita e não amamentei o Raul e posso afirmar que o prazer de se alimentar um filho é o mesmo das duas formas, o carinho é o mesmo e o amor que vocês constroem é o ato de alimentar e não de sugar um peito ou uma mamadeira.

Com amor,

Ana Maria Poças.

 

Da série mamãe fonoaudióloga: aquisição da leitura

Bom dia!

É tão bonitinho quando os pequenos começam a identificar as letras! Quem aqui já está nessa fase ou já passou por ela!? Por todo lado que passamos as crianças vão identificando as letrinhas do nome próprio, do nome dos pais, dos irmãos… Ah eu fico encantada! O Raul, por exemplo, quando saímos de carro toda hora grita: “Olha mamãe meu R!”.

Uma pergunta que pode aparecer é como podemos auxiliar as crianças nesse processo de aprendizagem da leitura, não é mesmo?! Alguém aí tem alguma dica!? Se você respondeu estimulando, você está corretíssimo! A estimulação é tudo na vida! Devemos incentivar os pequenos a ler… pegar livrinhos para que vocês leiam juntos, para que vocês possam olhar as figuras do livro e florear a imaginação. Ao ler as histórias peça à criança que vá descrevendo o que ela está vendo em cada imagem presente no livro. Nas letras do título do livro, que geralmente estão em caixa alta, vá observando e dando ênfase à letra associada ao nome do pequeno, caso tenha, ou de algum membro da família. Outra forma de estimular é na hora do banho. Nessa hora incentive-os a ler os nomes dos potes dos cosméticos ou simplesmente vá falando: “sabonete começa com S, olha o som que a letra S faz” e demonstre fazendo o som para o pequeno. Ao caminhar nas ruas observe e faça com que a criança observe também outdoors, placas e faixas. Livros com gravuras móveis e que têm fantoches são muito legais de serem utilizados. Com coisas simples e lúdicas fazemos a criança tomar gosto pela leitura e ir descobrindo mais e mais letrinhas, assim logo logo começam a ler sílabas e depois palavras inteiras. Quando a gente se assusta já estão lendo livros inteirinhos.

Estimular é sem dúvida a coisa mais importante que você pode oferecer a seu filho (a)! É através dela que aprendemos a falar, ler, andar, desenvolver a nossa criatividade e a nossa personalidade. É a base de tudo! Não economize nisso e você vai ter um excelente resultado.

Com amor,

Ana Maria Poças

CRFa 6-7185

Da série mamãe fonoaudióloga: Apraxia de Fala

Bom dia!

Já ouviram falar sobre Apraxia de Fala na infância?! Se esse nome é novo para você vem ler e entender o que significa.

Apraxia de fala é uma desordem na parte motora da fala,  que tem como característica uma dificuldade de programação e de planejamento das sequências dos movimentos motores da fala, resultando em erros de produção dos sons. Ou seja, o cérebro apresenta uma certa dificuldade em comandar a musculatura que nós precisamos para falar, como por exemplo para movimentar a mandíbula, a maxila e a língua. É interessante ressaltar que a Apraxia é uma alteração relativamente rara, não são todas crianças com atraso na fala que recebem o diagnóstico de Apraxia. Para que se chegue ao diagnóstico é necessário que um fonoaudiólogo avalie a criança.

Quando devo então procurar um fonoaudiólogo?! Se o seu pequeno é bem quietinho e não vocaliza muitos sons, tem um repertório limitado de sons, apresenta uma grande alteração na fala ou tem uma fala bem difícil de se compreender ou tem dias que é mais compreendida e dias em que não se consegue entender nada do que se fala, apresenta muitas pausas para falar, apresenta uma fala monótoma sem muita entonação, está apresentando algumas outras dificuldades como ao se vestir, escovar os dentes, fazer coisas que são mais minuciosas como pegar no lápis etc… é interessante que se procure por auxílio.

Muitas vezes é difícil de se chegar ao diagnóstico precoce, principalmente em crianças menores de dois anos de idade, devido ao fato de não compreenderem as instruções específicas para o diagnóstico. Porém a intervenção precoce é importantíssima para se conseguir um melhor desempenho nas terapias e na resolução do quadro clínico.

Portanto, mamães e papais… o interessante é sempre observar o desenvolvimento do seu pequeno e, caso esteja te chamando a atenção, não exite em procurar ajuda.

Com amor,

Fga. Ana Maria Poças

CRFa 6-7185

 

 

Fissura labiopalatina, onde encontrar ajuda!?

Bom dia!

Se você está sendo inserido nesse universo que é o assunto Fissura Labiopalatina e está sem saber onde encontrar ajuda, este texto pode te ajudar. Reuni aqui nesse post alguns centros que tem especialidade em tratamento de deformidades crânio faciais e que estão espalhados pelo Brasil. Vamos lá! Ajude na divulgação dessas informações. Com certeza irá chegar em quem precisa!

AFISSORE: Sorocaba – SP 

Associação dos Fissurados lábio Palatais de Sorocaba e Região

Rua Lygia Fante, n° 128, Alto da Boa Vista

Telefone: 15 32113697

CEFIBA: Salvador – BA

Centro de Fissuras da Bahia

Telefone: 71 99150806

CEFIL: Londrina – PR

Centro de Apoio e Reabilitação dos Portadores de Fissura Lábio Palatal

Rua Santa Cruz, 55 -Vila Siam

Telefone: 43 33440132

 

CENTRARE: Belo Horizonte -MG

Hospital da Baleia – Rua Juramento, 1464, Saudade. CEP. 30.285-048

Telefone: 31 3489 1644

CENTRINHO Bauru: Bauru-SP

Rua Sílvio Marchione, 3-20 – Vila Universitária. Cep: 17.012-900

FUNFACE:  Fortaleza – CE

Associação Beija Flor – Av. Alberto Craveiro, 2222 – Dias Macedo

Telefone: (85) 3295.0812 | 3088.3900

FUNDEF: Lajeado – RS

Hospital Bruno Born – Av. Benjamin Constant, 881, CEP: 95900-000

Telefone: 51 3714-3711

PRO SORRISO: Alfenas – MG

Rod. M. G. 179 km (UNIFENAS) Universidade de Alfenas – Caixa Postal 23

Telefone: 35 3299-3182

REDE PROFIS: Bauru -SP

Rua Silvio Marchione, 3-20

Telefone:14 3235-5699

SOBRAPAR: Campinas – SP

Hospital Sobrapar – Crânio e Face – Av. Adolpho Lutz, 100, Cidade Universitária, CEP 13083-880
Telefone: 55 19 37499700

Esses são alguns centros e associações, porém existem muitos mais. Você consegue fazer uma busca mais detalhada por estados brasileiros através do site da Operação Sorriso  e no da Smile Train. Nesses sites você encontra os centros parceiros dessas ONGs e também médicos particulares que fazem o tratamento mais perto de onde você mora. Para quem não conhece, essas são organizações não governamentais que abraçam a nossa causa e lutam por sorrisos ainda mais lindos. Ah! Sabia que você também pode contribuir com muitos sorrisos através de doações, entre nos sites e veja como pode ajudar.

Além disso, na internet podemos contar com alguns blogs/comunidades bem bacanas sobre fissura. Onde podemos vivenciar de perto o que algumas mamães passam ou já passaram com seus pequenos. Eu sigo alguns e vou deixar aqui registrado para que vocês também tenham acesso à eles:

As Fissuradas

A Luz do teu Sorriso

Um príncipe em minha vida

A Ilha da Maria Clara

Fissura lábio palatina O Blog

Lábios Compartidos

Com amor,

Ana Maria Poças.

CRFa 6-7185

Da série mamãe fonoaudióloga: expressões faciais

Bom dia!

A série mamãe fonoaudióloga vem mostrar hoje o porquê de estimularmos as expressões faciais e o conhecimento delas. A expressão facial é a forma mais comum de expressão das nossas emoções. É o meio que mais demonstra em detalhes as nossas emoções, funcionando como um facilitador na interação com o outro e reforçando a nossa mensagem enviada. Uma curiosidade é que o rosto humano é capaz de gerar aproximadamente 20.000 expressões diferentes. Muita coisa, né?! É interessante vocês saberem que muitas crianças têm dificuldades em reconhecer expressões faciais, como nos casos dos pequenos com características do transtorno do espectro autista e dos surdos. Existem também crianças com dificuldade de se expressar de maneira adequada condizente com o seu estado de espírito. Esta capacidade dos pequenos de produzirem e reconhecerem expressões faciais de emoção tem sido considerada como elemento central para a compreensão do desenvolvimento infantil nos seus aspectos cognitivo, afetivo e social. Portanto, nada melhor do que algumas atividades que podemos auxiliá-los nesse reconhecimento de expressões faciais. Vamos lá!?

  1. Com a intenção de proporcionar o reconhecimento de expressões faciais e também estimular as habilidades táteis cinestésicas, essas bexigas com diversos tipos de materiais dentro e com expressões diferentes são ótimas para os pequenos… principalmente os que estão encaixados no TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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2. Com um espelho e uma folha de papel, podemos pedir as crianças que façam várias caras diferentes e tentem reproduzi-las no papel.

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3. Com o formato do rosto desenhado em uma folha de papel, utilize massinhas de modelar para que a criança faça várias formas de expressão facial. Nessa atividade como nas outras também trabalhamos a coordenação motora fina e a criatividade.
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4. Com uma cartolina faça o molde em formato de um rosto com os seus itens: olhos, boca, nariz, sobrancelhas e bochechas. Com a ajuda de um alfinete coloque os itens presos no rosto. Peça a criança para ir moldando o rosto de acordo com as emoções que você vai ditando. Exemplo: Faça uma carinha de feliz! Agora uma de raiva! Você também pode contar uma história onde a criança deve moldar o rostinho de acordo com o que vai acontecendo na história. Essa última é ótima para os mais crescidinhos!52dea1c9e2dbdeda7787e5a4c1f87bfd

Com amor,

Ana Maria.

CRFa 6-7185

Bibliografia:

http://www.revispsi.uerj.br/v9n2/artigos/pdf/v9n2a04.pdf
https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/expressoes-faciais-das-emocoes-e-micro-expressoes-tendencias-e-contributos-da-psicologia-moderna
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfs_MAB/a-importancia-expressao-facial-na-conducao-ato-comunicativo

Ps.: Imagens retiradas do Pinterest.

Da série mamãe fonoaudióloga: lateralidade

Bom dia!

Hoje vamos conversar sobre a lateralidade. Uma habilidade essencial para o desenvolvimento psicomotor e para o desenvolvimento da aprendizagem.  A lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o mundo exterior. Ou seja,  é o domínio de um lado do corpo sobre o outro. Vocês já repararam que a maioria dos nossos pequenos são ambidestros?! Utilizam as duas mãos da mesma forma. Apesar de ser congênita, ela não surge de forma súbita, mas sim aos poucos. A habilidade de lateralidade é desenvolvida quando ainda somos pequenos por volta dos 6 aos 8 anos de idade.  Nessa fase é que as crianças começam a desenvolver maior habilidade em uma das mãos em suas atividades, principalmente as escolares, onde vão acompanhando o desenvolvimento cognitivo e as práticas relacionadas à psicomotricidade. Com esta habilidade conseguimos uma boa escrita, a orientação espacial e temporal por exemplo.

Agora que sabemos o quão importante é a lateralidade e o porquê de estimula-lá, separei algumas dicas de brincadeiras onde o objetivo de estimular a lateralidade está presente.

  1. Com balões entre as pernas, peça a criançada que se movimente de um lado para o outro, estimulando o conhecimento de direita, esquerda, para frente e para trás.54e49b24302b70b84d418fefaabc30ca
  2. Algumas argolas e figuras de pés coloridos que são distribuídas aleatoriamente formando um guia onde os pequenos deverão seguir as pegadas pulando com os pés juntos ou separados. Essa atividade é riquíssima para estimular a coordenação motora grossa, a lateralidade, raciocínio lógico, sequência etc.0364782d8b5e9e99a27ae668492c344a
  3.  Um balão pendurado em um barbante e a sua criatividade, só isso basta para criar uma brincadeira bem interessante e cheia de estimulação. Vá solicitando que a criança coloque a mão direita no balão, depois o pé esquerdo… e por aí vai…3149ee3478aeb53e437bf7b2b688950e
  4. Treinando a coordenação motora grossa, a lateralidade e estimulando o conhecimento dos números… com essa atividade você consegue tudo isso! Basta um giz para proporcionar todo esse conhecimento. A diversão é garantida! Para os pequenos mais crescidinhos e que estão em fase de aprender a fazer contas matemáticas, você pode ir ditando os cálculos e eles devem pular para a resposta certa.6102191c97ec98a0b474aaffb1478964
  5. Para treinar a lateralidade e ainda estimular o conhecimento de peso, que tal uma balança improvisada com um cabide de roupas e dois vasinhos de plantas vazios!?

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Espero que vocês se divirtam assim como eu e o Raulzito. Nós adoramos “atividades estimuladoras”, como chamamos por aqui.

Com amor,

Fga Ana Maria Poças.

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Ps.: Fotos ilustrativas do aplicativo Pinterest. =D

Projeto Abrace Sorrisos 2017

Bom dia!

Este ano fomos convidados a conhecer a iniciativa Abrace Sorrisos. O projeto foi elaborado  e idealizado com o intuito de divulgar a fissura labiopalatina e recolher verba para a associação Rede Profis, que ajuda muitas crianças a alcançarem novos sorrisos. O projeto A luz do teu sorriso e a rede As fissuradas estão à frente dessa iniciativa e exercem lindamente o papel de divulgação e de desmistificação desse universo.

Para arrecadar o dinheiro que será totalmente destinado a novos sorrisos, foram elaboradas  agendas com muito amor envolvido. Além da agenda em si, você terá o prazer de ler depoimentos de familiares que vivem nesse mundo de fissuras e muitas fotos de crianças lindas e abençoadas, mostrando seus sorrisos antes e após as cirurgias. O Raulzito tambem está nela… Me dando o maior orgulho! =D

Como faço para conseguir a minha agenda?! Fácil… basta enviar um e-mail para abracesorrisos@gmail.com que os responsáveis pela venda e envio te explicam tudinho.

Faça parte desse projeto com a gente. Compre a agenda e ajude muitos novos sorrisos a serem alcançados.

Com muito amor,

Ana Maria, Rodrigo e Raul.

Da série mamãe fonoaudióloga: O nome próprio

Bom dia!

Escolher o nome dos nossos pequenos não é uma tarefa fácil, não é mesmo!? Além das particularidades que nos fazem escolher um nome, como significado, origem, sonoridade etc, devemos pensar na grafia, nas questões da socialização e nos problemas que podem ser pertinentes quando um nome não é muito “agradável” de se escutar e com isso pode acarretar disfunção no psicológico da criança. O nome é a identificação. É assim que nos identificamos quando nos apresentamos. Nada obstante, vocês já pararam para pensar na importância do nome próprio para o aprendizado e no desenvolvimento dos nossos pequenos?

Reconhecer a letra inicial do nome é uma das primeiras coisas que nossos filhos aprendem na escolinha e a partir daí começam a fazer associação da letra com o nome, depois da letra com outras palavras que começam com a mesma letra e por aí vai. No quarto do Raul, por exemplo temos o nome dele escrito na parede com letras de madeira e desde pequenino nós o estimulamos a olhar para as letrinhas e fazer a associação das letras que compõem o nome dele com outras palavras, por exemplo: R de Raul, A de Ana, U de uva e L de Luna. Estes dias o Raul se surpreendeu e percebeu que a letra do nome do pai (Rodrigo) é a mesma que a letra do nome dele. Agora já é capaz de ordenar as letras do nome dele corretamente se as espalharmos em sua frente. Essa associação tem o objetivo de proporcionar às crianças um suporte, dando condições favoráveis para apoiá-las no processo de alfabetização, ou seja, na aprendizagem da leitura e da escrita.

Abaixo vocês verão algumas dicas para estimular o reconhecimento dos nomes próprios para que você estimule seu pequeno em casa.

  1. Nessa primeira atividade separamos as letras de um lado e do outro lado damos um estímulo visual com a grafia do nome como deve ser escrita. Abaixo pedimos a criança que coloquem as letras corretamente seguindo o exemplo de cima.

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2. Utilizando uma folha de papel colorida e um tubo de cola, faça a escrita da grafia do nome e depois peça a criança que cole feijões em cima da cola.

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3. Com pregadores de roupas e letras de EVA cole em cada pregador uma letra do nome da criança. Em uma folha escreva o nome da criança e peça que ela coloque os pregadores em cada letra correspondente.

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4. Faça um “ache letras” com as letras correspondente ao nome do seu pequeno e peça que ele as procure e as colora com cores diferentes.

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5.  Para facilitar o início do aprendizado das letras e o reconhecimento das mesmas, faça fichas com fotos das pessoas da família e ao lado coloque a letra inicial correspondente ao nome de cada um. Pode fazer também com figura de animais, de objetos etc.

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Vamos começar o ano com muitas atividades para estimular os pequenos!? Essas são somente algumas sugestões de infinitas possibilidades que vocês podem criar usando a imaginação e a criatividade.

Com amor,

Fga. Ana Maria Poças

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Ps.: As imagens do corpo do texto foram retiradas do Pinterest.

 

 

Da série mamãe fonoaudióloga: reconhecimento de letras

Bom dia!

A dica de hoje é para as mamães e papais que já estão com seus pequenos um pouco crescidinhos e aprendendo a escrever e a ler. E para ajudar no reconhecimento das letras separei algumas atividades que encontrei no meu aplicativo favorito, o Pinterest.

Antes de mostrar as atividades vamos entender o porquê devemos estimular o reconhecimento de letras que é muito importante para a aquisição da língua escrita. As letras são os menores símbolos de uma língua e é com o agrupamento delas que formamos as palavras e as frases na escrita. O reconhecimento delas é um processo natural e deve ser suave e lúdico, para que os pequenos consigam assimilar e começar a utilizá-las de forma automática à medida que vão sendo alfabetizados. Nós, que vivemos em uma sociedade cheia de mídias sociais sabemos da importância de saber ler e escrever para estarmos “inseridos” nela e saber o que está acontecendo a nossa volta.

As atividades abaixo visam estimular não somente o reconhecimento de letras, mas a coordenação motora fina, o pareamento (habilidade visual que consiste em formar pares e imagens semelhantes), o raciocínio lógico, as cores, a memória e mais um monte de outras habilidades associadas. Então, basta seguir as dicas e usar a sua imaginação e criatividade para auxiliar os pequenos no reconhecimento de letras.

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 1. Em uma bandeja escreva as letras do alfabeto e com letras de EVA (de cartolina ou de papelão) peça as crianças que as coloquem em cima da letra correspondente.

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2. Nessa atividade o nome próprio é o objetivo alvo. Separe as letras do nome do seu pequeno que pode ser feitas de EVA e uma massinha. Marque na massinha a escrita do nome com as letras. Após isso é só solicitar que a criança coloque cada letra no lugar devido.

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3. Uma caixa de madeira (papelão ou tabuleiro) coloque sal (farinha de trigo ou açúcar refinado) e algumas letras escritas em uma folha de papel em caixa alta, peça a criança que reproduza a escrita no sal utilizando o dedo indicador. Podemos variar utilizando um graveto, um canudinho ou qualquer outra coisa mais dura para reproduzir o grafema em substituição do dedo.

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4. Adorei essa atividade, pois adoro atividades que visam a sustentabilidade e o reaproveitamento! Em um rolo de papel alumínio ou papel toalha que você iria jogar fora, escreva as letras do alfabeto. Separe alguns adesivos e escreva também as letras do alfabeto. Agora basta pedir que a criançada coloque os adesivos em cima da letra correspondente. Essa atividade é riquíssima!

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5. Essa atividade é para quando as crianças já sabem as letras ou para ajudar a memorização delas sem o apoio visual. Com ajuda de um prato, faça círculos e dentro desse círculo escreva letras. Com ajuda de um “mata mosquito”, a brincadeira é a seguinte: você dita as letras e a criança deve direcionar o “mata mosquito” nas letras correspondentes.

Com amor,

Ana Maria Poças.

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