O primeiro ano na escola, impressões de uma mãe.

Bom dia!

O Raul já está de férias, quase um ano se passou desde o dia em que o deixamos pela primeira vez na escola. Posso afirmar que o tempo voou! Engraçado como que para algumas coisas o tempo parece demorar uma eternidade e para outras passa num piscar de olhos, não é mesmo!? “Ontem” estava eu sofrendo por medo e insegurança de deixar o meu pequeno em um lugar onde eu não conhecia ninguém, “sozinho”, sem a minha presença e meus olhos de coruja prontos para intervir a qualquer momento que ele necessitasse de mim. É… os nossos filhos crescem e são outros seres… não fazem parte da gente, não são como um membro ou uma parte do nosso corpo que controlamos… e para mim isso foi difícil de entender!

A escola que escolhemos foi uma pública da prefeitura, aqui de Belo Horizonte, como muitos aqui já devem ter lido o relato da nossa escolha. Eu não tenho nada, NADA, a reclamar em relação à escola. A metodologia adotada é muito boa! Não alfabetizam a criança antes de entrarem para o ensino fundamental, porém não deixam de introduzir a linguagem escrita e a leitura desde o berçário. Eu achei fantástico porque o que eu vejo de escolinhas com livros de atividades e com lições gigantes fora da faixa etária sendo empregadas, não é mole não! Eu não queria isso para o Raul. Minha opinião de #mamãefonoaudióloga é que a criança deve se desenvolver no seu tempo, sem cobranças ou que as cobranças sejam feitas na idade certa. Toda semana a escola envia uma atividade para ser realizada em casa, para que os pais desenvolvam juntos aos filhos durante a semana e quinzenalmente envia um livro (escolhido pela criança) para que a família possa ler junto com o filho. A escola tem festinhas que integram sempre a família, a escola e as crianças. Simples… bem simples… mas, não menos cheio de carinho e zelo! A merenda é ótima e balanceada por uma nutricionista e tem um cheiro fantástico… risos… eu quase morro quando vou levar o Raul na escola e o almoço já começou a ser preparado.

Meu filho se tornou uma criança mais responsável com suas próprias coisas. Sabe que tem hora para fazer as tarefas e que precisamos da ajuda dele com as atividades diárias daqui de casa. Apesar de ter mudado o comportamento na escola por causa da chegada da irmã, e a questão do ciúme que sentiu no início, apresentou uma evolução gigante no seu relacionamento interpessoal. Ficou mais levado e aprendeu mais “artes” que eu acho que sozinho ele não faria… risos… coisas de crianças brincando juntas! Aprendeu a comer legumes e verduras que antes falava que não gostava, mas que na escola ele vê outras crianças comendo e agora come também. As viroses foram em bastante quantidade por aqui esse ano. Já havia sido alertada que o primeiro ano na escola a criança pega muita virose, mas, como sempre, achei que não fosse acontecer com meu filho. risos… Ledo engano! Era gastroenterite, otite, tosse, bronquite, nariz escorrendo, sinusite… Aff! A homeopatia foi o que nos livrou dessas viroses e tem ajudado MUITO na saúde do Raulzito. A comunicação dele também aumentou de forma absurda! Ele chega em casa contando cada detalhe do que aconteceu e hoje já é capaz de tentar expressar o que sentiu ou está sentindo sobre algo que ocorreu seja na escola ou em outro lugar. É incrível vê-lo contando casos e conversando como um mini adulto com os coleguinhas da escola.

Nosso primeiro ano foi excelente e espero ter encorajado as mamães, que assim como eu, sofrem só de pensar em deixar seus pequenos na escolinha. Tudo é questão de adaptação! A satisfação vem logo em seguida às conquistas dos pequenos e que aumenta ainda mais quando as professoras começam a entregar os trabalhinhos realizados por eles!

Com amor,

Ana Maria.

Maria Rita…

Bom dia!

Há um mês meu coração bate mais forte. Há um mês, além de super heróis, carrinhos e pernas roxas, surgiu espaço para laços e coisas cor de rosa. Há um mês aprendi a limpar um bumbum bem mais pequenininho e a escutar um choro bem mais estridente e persistente do que o do Raulzito. Há um mês nascia a minha pequena Rita.

Minutos antes de ser anestesiada e ser submetida a mais uma cesárea, um filme passou em minha mente por milésimos de segundos. Relembrei de tudo o que havia passado no momento em que o Raul nasceu. Lembrei da cirurgia, do pós operatório e das dificuldades que enfrentei com meu pequeno. Minha médica, olhando para mim (eu devia estar com uma cara de aflita), perguntou-me se eu estava nervosa e eu respondi com um olhar, mas reafirmei com a minha voz dizendo que sim! O parto foi super tranquilo… alguns dos meus familiares assistiam pelo vidro mais um milagre nascendo. Vocês que me acompanham sabem o quanto foi difícil esperar por esses pequenos… Eu ansiosíssima pelo choro da Maria Rita… olhei pelo vidro e vi que todos riam e choravam… e eu assustada só perguntava pro anestesista porque ela não estava chorando e ele me pedia para ficar calma e me levantou para vê-la. Olhei para aquele ser minúsculo, xerox do Raul, cabeludinha e parrudinha, mas a preocupação do choro ainda não tinha passado até que escuto o choro mais estridente que já escutei em toda a minha vida. A sensação de alívio veio junto com as lágrimas. Eu logo falei com Deus em meu pensamento: Obrigada! Obrigada e obrigada! E brinquei com Ele dizendo que se não tivesse um susto não era para ser minha filha, não é mesmo?! risos… Fomos para o quarto! Amamentei! Ahhh a amamentação… Isso sim será um assunto para um novo post. Passamos dois dias no hospital vendo a Rita sendo furada para acompanhar a glicemia várias vezes ao dia por causa da minha diabetes gestacional. Graças a Deus deu tudo certo!

Nesse último e intenso mês tivemos por aqui um Raulzito muito mais amoroso e beijoqueiro, ingurgitamento mamário, mastite na mama esquerda, mamilos rachados, dores abdominais, e para piorar um pouquinho, isolamento do filho mais velho por causa de uma febre e amigdalite. Resultado: uma mamãe exausta e cansada, mas extremamente feliz e grata por tudo estar acontecendo do jeitinho que pediu. Maria Rita é linda, delicada, saudável e muito brava! Sorri quando escuta a voz do irmão, está se desenvolvendo super bem e eu me sinto muito orgulhosa por estar realizando o meu sonho de ser mãe de um casal!

Com muito amor,

Ana Maria, mãe do Raul e da Maria Rita.

 

Da série mamãe fonoaudióloga: Quando procurar um fonoaudiólogo?

Bom dia!

Nesses quatro anos de Fissurada na Maternidade recebi muitas mamães aqui no blog preocupadas com o desenvolvimento dos seus pequenos e que gostariam de saber quando é necessário procurar um fonoaudiólogo, além de muitas outras perguntando o que é a Fonoaudiologia e no que ela pode ajudar os seus filhos. Com esse texto, o meu intuito é esclarecer, de forma simples e direta, alguns aspectos sobre a Fonoaudiologia, e dar algumas dicas de quando se deve procurar por um profissional.

A Fonoaudiologia é uma ciência da área de saúde que trabalha com os diferentes aspectos da comunicação humana (linguagem oral e escrita, fala, voz e audição) e com as funções do nosso corpo responsáveis pela deglutição, respiração e mastigação. É de competência de um fonoaudiólogo desenvolver atividades voltadas à promoção da saúde, prevenção, orientação, avaliação, diagnóstico e terapia. Um fonoaudiólogo pode também atuar nas áreas do ensino, pesquisa e consultoria. Agora que sabemos o que um fonoaudiólogo faz, fica mais fácil  saber no que esse profissional pode ajudar.

Abaixo listei alguns pontos importantes que podemos observar nas crianças desde bebês. Dessa forma, se seu pequeno vem enfrentando alguma dificuldade relacionadas a essas habilidades comentadas acima ou se apresenta alguma dessas observações listadas a seguir, é interessante que procure por um profissional apto a ajudá-lo.

Devemos ficar atentos se o pequeno:

  • Já estava falando e parou de falar.
  • Não se assusta e nem parece escutar sons fortes, como por exemplo, uma porta batendo.
  • Não reage aos sons da casa (portas abrindo e fechando, toque de telefone, objetos que caem etc.).
  • Não se interessa por sons de brinquedos, músicas, fala de outras pessoas ou ruídos.
  • Emite poucos sons.
  • Não fala quase nada que possa ser compreendido ou apenas algumas palavras aos 18 meses de vida.
  • Aponta para as coisas para pedir o que quer.
  • Não aumenta o seu vocabulário ou adquire pouquíssimas palavrinhas novas.
  • Não compreende ordens simples.
  • Apresenta episódios de gagueira.
  • Escuta TV e DVDs com o volume alto.
  • Pergunta muito “Hãm?!” e “Quê?!”.

Claro e óbvio que cada criança tem seu desenvolvimento próprio e não é possível constatar se há algum problema com base apenas nessa listagem, mas estes sinais alertam para uma possível alteração que pode ser resolvida com mais rapidez quanto mais cedo começar a intervenção.

Espero ter ajudado!

Com amor,

Fga. Ana Maria Poças.

CRFa 6-7185

Tarefas para crianças, quando começar?

Bom dia!

Não é novidade que o método montessoriano está inserido na minha vida desde quando Raulzito nasceu, há 4 anos atrás… e venho fazendo mini cursos e lendo sempre a respeito do método que é encantador! Vale a pena ler e inserir mesmo que seja um pouco dele na vida em casa com os pequenos. Hoje falo um pouco sobre as tarefas para as crianças exercerem em casa e a importância delas.

A criança de 0 a 6 anos se encontra em uma fase ou plano de desenvolvimento que a Maria Montessori classifica como “Mente absorvente”, sendo que as crianças de 0 a 3 anos se encontram na fase mente absorvente inconsciente e as de 3 a 6 anos na fase mente absorvente consciente. Nessa etapa do desenvolvimento o aprendizado ocorre através de impressões sensoriais do mundo ao redor da criança, mas no primeiro a criança não está ciente disso, por isso o nome de mente absorvente inconsciente, enquanto no segundo trabalha conscientemente, com propósito, dessa forma denomina-se mente absorvente consciente. É nessa fase que os pequenos buscam a independência física no nível físico e fisiológico e é um período de grandes mudanças.

Com isso, algumas atividades podem ser inseridas na vida dos pequenos e que serão de grande valia para essa fase do desenvolvimento pessoal delas. Atividades simples e que são feitas diariamente podem e devem ser executadas pelas crianças como, por exemplo, regar plantas, colocar roupa suja no cesto que vai para lavanderia, tratar dos animais etc. Segundo Montessori, envolver os pequenos nessas tarefas diárias os ajuda no desenvolvimento do pragmatismo, nas habilidades motoras e fornece experiência sensorial, fazendo com que eles se sintam mais úteis e importantes. Veja abaixo algumas atividades propostas para cada idade.

2 a 3 anos:

• Guardar os brinquedos;

• Retirar seu prato da mesa;

• Tentar se vestir e tirar a própria roupa;

• Colocar a roupa suja no cesto que vai para lavanderia;

• Guardar os sapatos que acabou de usar;

• Limpar o que sujou, como um copo de água derramado na mesa ou restos de comida que ficaram no chão;

• Pegar frutas na fruteira.

4 a 5 anos:

• Arrumar a cama quando se levantar e para se deitar;

• Ajudar a colocar a mesa para as refeições;

• Regar as plantas;

• Cuidar dos animais colocando comida e água;

• Jogar o lixo no lixo;

• Guardar as roupas que vieram da lavanderia.

6 anos:

• Lavar as louças;

• Guardar as louças nos armários;

• Ajudar a limpar a casa, como tirando o pó e varrendo;

• Guardar as compras do mercado;

• Arrumar a própria mochila da escola.

Então, depois dessas dicas do que a criança é capaz de fazer em cada faixa etária, é só colocar a criatividade para funcionar e fazer com que a criança se sinta importante em realizá-las e entender que podem ser muito úteis se quiserem.

Com amor,

Ana Maria.

 

Leia mais sobre o assunto:

Maria Montessori

https://larmontessori.com/blog/

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Vem Maria Rita… terceiro trimestre quase concluído

Bom dia!

Faltam apenas algumas semaninhas para Maria Rita dar o ar de sua graça aqui do lado de fora. Esses três últimos meses estão demorando demais a passar… Os dias parecem ter 48 horas e uma semana demora uma eternidade. Não sei se é porque já estou com uma barriga imensa e me canso com tudo o que faço; posso comparar o ato de subir as escadas daqui de casa com o ato de subir os degraus da Escadaria Selaron, no Rio de Janeiro; para tomar banho é preciso ter um desdobramento ninja e se por acaso o sabonete cair… (Só Jesus!) Dormir uma noite inteira fica sendo quase um sonho e o sono depois do almoço chega a ser algo incontrolável!

Depois que descobri a diabetes, quase não engordei mais. Parei nos 11 quilos por umas semanas. (Ufa! Na do Raul eu engordei 14 quilos.) No início cheguei a perder dois quilos e isso me assustou um pouco, mas a minha médica ficava feliz a cada vez que eu pesava e o ponteiro não mexia. Com isso, eu confesso, me relaxei um pouco com o regime e comi mais do que deveria… o que me custou 2,5 quilos em 3 semanas. Logo levei um puxão de orelha daqueles da minha obstetra! Mas a glicose está bem controlada! Não sou tão irresponsável assim… A fome parece ter triplicado nesse último trimestre também (Já as espinhas… essas continuam do mesmo jeito e a barriga só cresce… cada dia mais). O Raul, toda hora que me vê sem blusa solta: “Nuh! Que barrigão, mamãe!”. risos… Ah! E vamos falar sobre como mãe paga língua… Meu Deus! Tudo o que eu disse que não faria de novo, desde a gestação do Raul, eu estou fazendo igual na da Rita, o parto vai ser feito no mesmo hospital em que foi feito o parto do Raul, um hospital em que eu nunca mais desejei voltar! (E vocês!? Também passaram por isso!? Estão pagando ou pagaram língua?!) Com todos esses acontecimentos eu aprendi, aliás reaprendi que nunca devemos dizer NUNCA, para nada!

Queixas à parte, pois existem muitos motivos para comemorar! A diabetes gestacional não afetou em nada a Maria Rita. Estou controlando a minha alimentação com muito mais tranquilidade (apesar de ter passado por umas semanas de fome intensa), porém, já não vejo a hora de poder comer uma torta de chocolate meio amargo sem culpa… risos… Confesso até que estou gostando de comer sem carboidratos de alto índice glicêmico! (Eita que meu vocabulário só aumenta nas minhas gestações!) Já estamos esperando ansiosamente pela nossa Rita. Tudo já está pronto para recebê-la! Estamos com tudo organizado e com as tarefas já pré-estabelecidas para todos da família, porque contar com uma rede de contatos e apoio (nesse caso a nossa família) é o maior tesouro que alguém pode ter.

Mandem energias positivas! Elas são sempre muito bem-vindas! Logo conto como foi o parto e as primeiras impressões de Ritoca do lado de fora da pança. E do irmão, que agora está até curtindo a chegada da irmã.

Com muito amor,

Ana Maria.

Ps.: Fotografia por Marina Patício @marina_patricio

 

Sobre fissura labiopalatina e o Raul

Bom dia!

Após 2 anos e meio da palatoplastia, o último tubinho foi retirado do ouvido direito do Raul. UFA!!! Foram em média umas 10 consultas a otorrinolaringologistas para ver como estava o tal tubinho que já tinha saído do conduto há pelo menos um ano atrás e estava grudado em uma rolha de cera que o impedia de sair. Até que após uma dor de ouvido que o Raul teve, marcamos novamente uma consulta com o otorrino que o atendeu logo no pós operatório e, ao olhar o ouvido, resolveu tirar o tubinho com uma espécie de pinça. Foi super rápido! O Raul não chorou e ficou quietinho! Eu estava com um medo danado desse tubinho e da sua retirada, apesar de todos os profissionais falarem que ele iria sair sozinho e que se precisasse de retirar ia ser simples e sem dor… Vocês sabem como é o ser mãe, né?! Sempre fica preocupada com a possibilidade do filho sentir dor.

Outra novidade que a fissura nos trouxe foi que apareceu um dente no palato dele. Na verdade, não é bem no palato… ele nasceu no lugar certo, porém com a má formação do palato a gengiva dele deu uma viradinha para dentro para se juntar a outra parte no centro do crânio e com isso o dente acabou ficando do lado de dentro. Não preciso nem contar como isso me estressou… risos… Liguei para Deus e o mundo para perguntar sobre o tal dente. Mandei mensagem pra coordenadora da equipe do Centrare, no Hospital da Baleia onde o Raulzito faz o tratamento, que prontamente respondeu me tranquilizando e me encaminhando para uma equipe especialista no assunto. Conversei também com a minha amiga Laís do canal do youtube e blog Lábios Compartidos, que, como sempre, foi uma fofa e, PASMEM, que, ao entrar em contato com o Centrinho, fez a gentileza de pedir para que olhassem no prontuário dela quando foi e como foi que ela retirou um dente que nasceu fora do lugar. Ela me contou tudo e me tranquilizou ainda mais. Fala sério?! Precisamos de muito mais pessoas como ela nesse nosso mundo! Se alguém quiser saber mais, ela postou um vídeo contando direitinho sobre curiosidades da fissura labiopalatina, onde que ela cita esse episódio da vida dela. O link é esse: https://www.youtube.com/watch?v=GeEfOWDGsdQ.

Estamos esperando a vaga sair com a odontopediatra que o Centrare indicou e, assim que tivermos mais novidades, escrevo contando tudo. Gostaria de tranquilizar os pais e dizer que isso acontece com bastante frequência em pessoas que nasceram com fissura labiopalatina. Isso ocorre devido a posição óssea se desenvolver de forma errada devido a má formação. Portanto, mamães e papais fiquem tranquilos! No caso do Raul, o dente não esta doendo ou incomodando, e principalmente, não esta atrapalhando a fala.  Ele nem nota que tem um dente no céu da boca.

Com amor,

Ana Maria.

 

 

 

Acabar com a birra com uma frase!?

Bom dia!

Certa vez li uma chamada de um blog no Facebook e que o título era algo mais ou menos assim: “Como acabar com um chilique do seu filho com apenas uma frase.” Fiquei encucada com a frase e fui ler a tal matéria. O texto é de uma blogueira brasileira que mora nos EUA e que precisou levar sua filha em uma psicóloga pois estava sofrendo com os ataques constantes de birra da filha. A psicóloga a orientou a fazer com que a filha se sentisse respeitada, sentisse que ela dava importância ao que ela estava vivenciando. Mas como isso isso era possível e qual a explicação da psicóloga?

Pois bem, em meio a uma crise de chilique, a criança precisa ser atendida, condicionada a pensar e com isso achar a resposta sobre o que está acontecendo com ela. Isso é possível por meio de frases do tipo: “Você está chorando e gritando por quê?!”. Assim que a criança der a resposta, você deve fazê-la pensar no que está acontecendo,  por meio de uma frase: “Você pensa que esse problema é grande, médio ou pequeno?”. Um problema pequeno se enquadraria em problemas de soluções rápidas e que são fáceis de serem contornados. Os médios seriam aqueles que são resolvidos com um pouco de tempo. Nesse caso, a criança aprende que existem coisas que precisam de tempo para serem resolvidas, o que as levam a desenvolver a noção de tempo e a paciência. Já os problemas graves são os que necessitam de mais conversa e atenção para ela entender que há coisas que não saem exatamente como queremos. Claro e óbvio que essa técnica pode não ter funcionalidade para crianças menores de 3 anos, pois penso que seja muito difícil de conseguir a atenção necessária para pensar sobre o assunto. Como as crianças com mais de 3 anos já possuem atenção suficiente para escutar, elas são capazes de pensar nem que seja um pouquinho, sobre o assunto e com isso voltar ao seu centro de controle… Esse tempo é suficiente para você contornar a situação, aproveitar para conversar sobre o que está acontecendo com ela e inserir soluções cabíveis no problema que ela apresenta, de acordo com o nível de percepção dela.

Conversando com meu marido sobre o método, ele me sugeriu pesquisar sobre o método Socrático e acredito que a psicóloga possa ter como embasamento esse método. Sócrates, o filósofo tão conhecido pela frase “Só sei que nada sei”, fazia uma sondagem daquilo que se pretendia saber em relação ao assunto em questão. E por meio de perguntas conduzia o diálogo até o ponto em que o interlocutor solucionava o problema. 

Eu achei fantástico! Super recomendo essa dica! Faço sempre com o meu Raulzito, até mesmo porque as crianças não sabem expor suas emoções e não entendem muito bem o que estão sentindo, além de reagirem a qualquer estímulo que não saia como elas esperam com gritos e choros. O Raul, por exemplo, é mestre em gritar e a chorar quando está com sono ou cansado… sempre nessas crises procuro diagnosticar o porquê do choro e após perguntar eu sempre sugiro “Será que você não agiu assim porque você está cansado?”.

Muito boa dica, né?! Espero que ajudem as mamães leitoras!

Com amor,

Ana Maria.

 

Leia mais sobre o assunto:

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/socrates-o-metodo-socratico-e-o-parto-das-ideias.htm

http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-socratico.htm

http://tudosobreminhamae.com/blog/2016/12/2/como-desarmar-o-chilique-de-um-filho-com-uma-pergunta

 

 

Diabetes Gestacional, aconteceu comigo!

Bom dia!

O terceiro trimestre da minha gravidez chegou me trazendo uma novidade, a diabetes gestacional. É assustador quando algo sai do seu controle na gestação! Acho que minhas gestações resolveram me causar fortes emoções… risos…

Minha obstetra desconfiou que eu poderia estar diabética porque comecei a engordar demais sem estar comendo o bastante para isso acontecer e, como já estava no momento de fazer o exame de intolerância a glicose, acabei fazendo e constatando a diabetes. Engordei quase 4 quilos em um mês! Após o susto, já estou fazendo uma dieta e controlando a glicose com alimentação. Está tudo bem comigo e com a minha pequena! Para quem acompanha o nosso blog sabe que minha irmã também teve na gestação do meu afilhado, que minha cunhada é diabética tipo 1 e que foram elas que me ajudaram nesse processo de transição da alimentação e no regime que tenho que seguir. Tenho uma amiga nutricionista que também me norteou com dicas de combinações de alimentos para evitar picos de glicose. Graças a Deus estou amparada e agora é só fazer a minha parte.

Mas afinal, o que é a diabetes gestacional!? A diabetes gestacional surge normalmente no terceiro trimestre da gravidez. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue e aí surge a diabetea, ou seja, quando o corpo não consegue fabricar a insulina em quantidade suficiente para atender às necessidades do bebê. A insulina é que controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce, e que foi o que aconteceu com a minha irmã. Após meu sobrinho nascer, tudo se acertou! Quando não controlada a glicose, o fator mais preocupante é que o excesso de açúcar no sangue atravesse a placenta e chegue ao bebê, o que pode fazer com que ele cresça demais, fique mais propenso a ter icterícia, hipoglicemia após o parto e a apresentar problemas respiratórios. O líquido amniótico também pode aumentar demais.

Viram como é importante fazer o pré natal e  os exames todos direitinhos?! Ufa! O susto passou… estou passando um pouco de aperto com a alimentação, principalmente com a vontade de comer doces… risos… Nada que umas uvas passas e uns damascos não resolvam. O importante é que minha glicose está sendo controlada somente com a alimentação e minha pequena está se desenvolvendo super bem. O que é uma grande vitória! Estou contando os dias para que novembro chegue!

Com amor,

Ana Maria.

Leia mais sobre o assunto:

http://www.diabetes.org.br/profissionais/diabetes-gestacional

Gestação diabética – O Antes, durante e depois do parto!

Maternidade diabética – por Deborah Patricio

Maternidade diabética, segundo trimestre – por Deborah Patricio

Gravidez e Diabetes Tipo 1 – por Deborah Patricio

APLV – Você não está sozinho

 

De filho único para irmão mais velho

Bom dia!

Eu confesso que como já havíamos preparado o Raul para se tornar o irmão mais velho e por ele já demonstrar interesse em irmãos nos pedindo muito para darmos um a ele, a fase de “aceitação” da chegada do novo membro da nossa família não nos causaria preocupação. Doce ilusão! Não foi nada disso que aconteceu por aqui…

Quando descobrimos que estávamos grávidos, Raul percebeu que as pessoas chegavam perto de mim só pra perguntar da gravidez e com isso foi sentindo que seu espaço estava sendo dividido mais uma vez. Ele que foi primeiro filho e primeiro neto de ambas as partes e primeiro bisneto da minha parte da família, vocês já imaginam como foi “mimado” por todos. Junto com isso foi percebendo que minha barriga crescia e que logo esse ser que todo mundo estava dando mais atenção do que para ele iria mesmo chegar,  e que se tratava de um bebê e não uma criança como havíamos pedido na adoção… Além disso as mudanças aconteciam no quartinho dele, chegavam roupinhas miúdas cor de rosa  e coisas de bebê eram recebidas com frequência aqui em casa e foi então que Raul começou a ter comportamentos estranhos, os quais nunca tinham aparecido antes. Ele começou com choro intenso para qualquer coisa que acontecesse, um simples brinquedo que caia no chão era motivo para um chorôrô danado e gritos escandalosos constantes que pareciam que eu estava batendo nele ou que ele tinha se machucado muito. Ele começou a demonstrar um medo excessivo de ir ao banheiro, começou a segurar o  cocô e o xixi… Não queria ir mais ao banheiro, dizia que doía ou que estava com medo de fazer o cocô porque ia doer. E por este motivo fomos até parar no pronto socorro um dia desses de madrugada. Outro episódio foi quando ele estava brincando de massinhas e uma delas grudou na manga da sua blusa, ele começou a gritar “Ai mamãe… ai mamãe!” e quando fui ver era porque a massinha tinha grudado na blusa dele. Ai meu Deus! Que situação! Eu fiquei pensando em quem escutava esses gritos… Imaginem… risos… Eu dificilmente murmuro por alguma coisa… e me peguei perguntando o por quê disso tudo. Encontrei-me em um beco sem saída e estou tentando algumas alternativas para que essa fase de aceitação passe logo para ele, porque me dói (muito) vendo-o “sofrer” por qualquer que seja a situação.

Com isso, pesquisei em inúmeros lugares e conversei com minhas amigas que têm mais de um filho e todas me disseram que a aceitação é um pouco “dolorosa” mesmo. Que as crianças modificam bastante o comportamento. Conversei com a pediatra e com a homeopata dele que me orientaram o que fazer e me tranquilizaram. Conversei também com a minha amiga psicóloga que me alertou que vai passar e que é tudo questão dele acostumar com a mudança. Essa mudança faz parte da vida, afinal ele está mesmo “perdendo” um espaço que antes era preenchido só por ele. Recebi muitas dicas, li também muitas outras que fizeram diferença e outras nem tanto. Com esse texto tento passá-las a diante para pais que estejam nessa mesma situação em que nós nos encontramos. Meu intuito com esse blog é realmente passar a verdade da maternidade, vocês sabem que eu não mascaro os fatos para que eles se tornem lindos e agradáveis para todos lerem…. Então vamos as dicas:

  • Colocar a criança para vivenciar e ajudar a arrumar as coisas do bebê. A real: Raul não gostou de me ajudar em nada. Quando pedia ajuda a ele, ele simplesmente me dizia para eu arrumar sozinha! Já ia logo me cortando… e eu respeitei! Não forcei a barra. Vamos ver depois que a Rita nascer se essa dica vai valer, mas por enquanto não rolou com ele. Até nas conversas com o assunto Maria Rita ele evitava estar perto…
  • Comprar um presente e dar para a criança quando descobrir que está grávida e quando o filho mais velho for visitar o bebê na maternidade. Esta também não colou com o Raul. Ele é rebelde! Ficou bravo quando soube que seria uma menina… ele disse “Mamãe mas eu pedi um menino!” risos… Na cabecinha dele a menina viria da adoção e logo o da minha barriga teria que ser um menino. Coisas de Raul…risos… na verdade ele não queria era mesmo aceitar que estava mesmo acontecendo. Vamos ver na maternidade como ele vai reagir ao receber o tal presente da irmã. Já estamos providenciando uma coisa que ele queira muito.
  • Mostrar pro filho mais velho que ele será o exemplo do mais novo. Isso tem feito resultado! Sempre aproveitamos quando vamos elogiar o Raul por alguma coisa que ele fez de legal ou quando ele tem alguma atitude bacana. Quando isso acontece dizemos que a Maria Rita vai aprender isso com ele ou que ele vai ensinar para ela. Nesses casos ele fica se sentindo importante e tem tido um efeito bem positivo!
  •  Não ignorar o sentimento da criança de raiva, angústia e frustração com a perda do espaço, dizendo que é bobeira se sentir assim. Essa dica também foi super valiosa. Com ela nós conseguimos reverter vários comportamentos como o de choro excessivo e do medo do banheiro. Até as histerias estão também diminuindo, ele já reconhece quando exagera na dose… risos… Sempre que o via pra baixo ou com raiva eu abaixava, dava um abraço e explicava que isso tudo que estava acontecendo seria ótimo para todo mundo da nossa família e que irmão é muito bom e dizia coisas para confortá-lo. Eu dava sempre exemplos de amiguinhos dele que tem irmãos e ele foi acostumando com a ideia e agora quando vê que alguém tem irmã ele logo me fala, “Olha mamãe, fulano tem uma irmã igual eu!”.
  • Dar asas a imaginação da criança fazendo-a imaginar e “vivenciar” um pouco do que será quando a família aumentar. Raul é uma pessoa com muita imaginação e criatividade, sempre quando saímos de carro por exemplo a gente sempre fala frases do tipo “Nossa filhão, daqui uns dias a Rita vai estar aí do seu lado no banco…” e emendamos com alguma coisa legal que vamos podemos fazer quando estivermos todos juntos, e assim ele entra na brincadeira e vai se soltando. Sem dúvidas fez muita diferença na aceitação dele.

Conclusão do nosso caso clínico (risos): hoje ele aparenta estar tranquilo com a novidade, apesar de estar ainda querendo chamar muita a atenção das pessoas. Na escola por exemplo, a professora relata que ele está fazendo de tudo para chamar a atenção dela, fazendo muita bagunça nas aulas. Aqui em casa ele deu uma melhorada e está até ajudando em algumas coisas relacionadas a irmã. Já fala sobre ela, narra situações que poderão acontecer quando ela estiver aqui entre nós e diz as pessoas que vai me ajudar a dar banho, mamadeira, trocar fraldas etc. Confesso que essa fase não é fácil! E se servir de consolo… Calma, vai passar! Respire fundo e vai…

Com amor,

Ana Maria.

 

Fotografia por Marina Patricio

 

APLV – Você não está sozinho

Oi gente! Tudo bem? Venho escrever um pouco da minha experiência com a APLV, que apareceu na minha vida sem muita cerimônia. Espero que possa ajudar e encorajar muitas famílias que sofrem com o mesmo probleminha chato.

Vamos lá… A APLV é uma sigla que significa Alergia à Proteína do Leite de Vaca, ou para os médicos, Hipersensibilidade à Proteína do Leite de Vaca. Ela acontece porque o organismo reconhece a proteína do leite como algo estranho e então produz uma resposta imunológica exagerada para combatê-lo. A APLV é a alergia alimentar mais comum em bebês e crianças, e por incrível que pareça, muitos nunca ouviram falar ou confundem com intolerância à Lactose. Inicia-se normalmente nos primeiros meses de vida, porém na maioria dos casos regride até os 3 anos de idade. Muitos médicos também nem sabem lidar direito com o problema devido à dificuldade no diagnóstico, pois não existem exames que detectam com 100% de confiabilidade a alergia. A causa ainda é um pouco controversa, pode ser de origem genética ou por exposição precoce às fórmulas industrializadas.

Existem dois tipos de alergia, o primeiro deles e o que costuma ser mais grave é o mediado por anticorpos IgE, que se manifesta imediatamente ou até 2 horas após o contato com o alérgeno. Os sintomas desse tipo normalmente são de pele, como: lesões vermelhas, coceiras, irritação na mucosa do nariz, inchaço no olhos e lábios, ou até os casos mais graves, como anafilaxia. O segundo tipo é o não mediado por IgE, que é chamado de tardio. Nele ocorre a manifestação dos sintomas horas ou até dias depois (normalmente até 3 dias). Os sintomas desse tipo são mais relacionados com o sistema gastrointestinal, como: sangue ou muco nas fezes, doença do refluxo gastroesofágico, diarréia, entre outros. (Há crianças que podem ter os dois tipos ao mesmo tempo.)

O tratamento para a APLV é totalmente nutricional, ou seja, é através da exclusão total do leite e seus derivados da dieta da criança, ou no caso daquelas que são amamentadas ainda, da dieta da mãe. Sim, a proteína do leite pode passar para o bebê através do leite materno!! Esse foi o meu caso! As crianças que já tomam fórmula precisam trocar para fórmulas especialmente desenvolvidas para alérgicos. Existem algumas no mercado como a Pregomin pepti, Neocate, PurAmino, entre outras. Vamos então para a minha história com meu bebê.

O Samuel teve contato com a fórmula industrializada muito cedo, já no primeiro dia de vida, o que ao meu ver foi sem necessidade. Os médicos deram o complemento pra ele devido a uma hipoglicemia, problema que foi desencadeado por uma diabetes gestacional dentre outras complicações que tive na gravidez. Após a chegada dele em casa, foi aleitamento materno exclusivo, o que segue até hoje, graças a Deus.

Ele sempre foi um bebê que chorava além do normal, chorava durante e após as mamadas, que, aliás, a amamentação pra mim se tornou um desafio, (tema para um próximo post), até pra fazer cocô ele chorava…. nossa, era um sufoco! O pediatra no início falava que era apenas cólica, depois foi diagnosticado como refluxo oculto, pois nem golfar ele golfava! Até aparecer o primeiro sangue nas fezes…. Saiu um pouquinho só de sangue vivo, tirei foto no dia para mostrar pro médico. Fiquei bastante preocupada no momento, mas como estava perto da ida ao pediatra e ele não tinha febre nem outro sintoma mais preocupante, resolvi esperar e fui pesquisar. Gente, todos os sintomas da APLV o Samuca tinha: muco e sangue nas fezes, choro pra fazer cocô, muitos gases, refluxo, problemas com o sono e etc. Com o tempo comecei a reparar que quando tomava leite ou comia queijo a situação piorava. Foi então que resolvi evitar o leite e seus derivados, porém mal sabia eu que isso não era o suficiente. Existem os tais traços, as alergias cruzadas… Aff… Mostrei ao pediatra dele a foto do cocô e ele disse pra eu não preocupar porque no geral ele estava bem e ganhando peso suficiente. Só que o problema foi só aumentando, os choros continuavam terríveis, mesmo com o remédio para refluxo. Foi então que voltou a sair sangue nas fezes dele depois de algumas semanas e a quantidade foi bem maior e por dois dias seguidos. Foi então que resolvi procurar um gastropediatra, por indicação de uma amiga da minha irmã que o bebê dela também tinha APLV.

Fui ao gastro e foi confirmada minha suspeita. Ele não pediu nenhum exame, o quadro do Samuel era tão específico que ele nem precisou de exames laboratoriais para dar o diagnóstico. Ele me orientou a fazer a dieta de exclusão total do leite e derivados, bem como da soja…. isso mesmo, a maioria dos bebês com a alergia ao leite de vaca tem à proteína da soja também, isso acontece porque a composição dessas proteínas é parecida, assim ocorre uma reação cruzada com a soja, o que pode ocorrer também com a proteína do ovo. Enfim começou a minha luta, fiquei quase uma semana comendo pão sírio com azeite, só no almoço e janta eu comia direito: arroz, feijão, legumes, salada e alguma carne. Emagreci, fiquei fraca, mas como sabia que o leite materno ainda era o melhor pra ele fui firme e aos poucos fui me adaptando. Tive que trocar as panelas e vasilhas de plástico da minha casa, fazer meu pão em casa e não comer mais fora, inclusive na casa de parentes. Isso tudo para evitar ingerir traços de leite e soja. Passei também a olhar os rótulos dos produtos detalhadamente e a ligar para os SACs das empresas. Após isso o meu filho teve uma melhora incrível, parou praticamente de chorar, estava mamando melhor e bem mais tranquilo pra dormir.

Hoje o Samuel está com 4 meses, ainda tem alguns episódios de sangue nas fezes e normalmente, é por algum escape alimentar meu, sempre fico me sentindo culpada… Estou procurando melhorar e descobrir o que eu ingeri que pode ainda estar fazendo mal a ele. Três semanas depois tive que tirar o ovo também, por orientação do Gastro. Seguimos observando a reação dele, já estamos completando 5 semanas de dieta e pretendo seguir assim até o sexto mês (em outro post falo sobre isso).

Gostaria de contar muito mais detalhes sobre a nossa experiência, porém o post ficaria enorme, se alguém tiver mais dúvidas pode entrar em contato comigo aqui nos comentários do blog ou pelo meu instagram: @marianapocasabreu que ficarei feliz em poder ajudar. No mais, para escrever sobre o assunto me baseei em tudo que li na internet e em artigos científicos sobre APLV. Segue o link de dois sites incríveis sobre APLV e outras alergias alimentares que tem informações mais detalhadas, links de receitas deliciosas sem leite e outros alérgenos, vale à pena acessar. Esse é um dos sites mais completos sobre o assunto: http://www.alergiaaoleitedevaca.com.br/

Esse é o site do médico que acompanha o Samuca, quem é de BH super indico!: http://alergiaaleite.com.br/

Pessoal, o segredo para o tratamento da APLV é informação e acima de tudo paciência, pois os sintomas podem demorar até 4 semanas, em média, para desaparecer completamente após o início da dieta. Então desejo às mães e pais que estão passando por isso muita paciência e determinação!

Um abraço a todos.

Mariana Poças Abreu

Mari