Conversar com o filho enquanto ele dorme, funciona!?

Bom dia!

Uma certa reportagem me interessou há algum tempo e ela tinha como proposta: Conversar com seu filho dormindo. A técnica e o propósito inicial não podia vir de nenhuma outra área se não fosse da psicologia e eu, claro, que já me atinei e fui procurar na internet a respeito… risos.

Sleeptalk é o nome da técnica que propõe que falar palavras positivas para o seu pequeno durante os primeiros minutos do sono pode ajudá-lo em vários aspectos, como aprendizado, autoconfiança, medo e inúmeras outras “barreiras” que você pode estar encontrando na vida do seu filho. A técnica  baseia-se no seguinte: você conversa com o seu filho enquanto ele dorme, trabalhando o subconsciente da criança com palavras e frases positivas. A explicação é que antes de atingir o sono profundo é o momento que se atinge uma onda cerebral ideal para receber estímulos sugestivos e que no caso são os de positividade. A criança já tem dentro do subconsciente pensamentos negativos, então o objetivo proposto é diminuir esses pensamentos fortalecendo os positivos. Fantástico, né?!

Não sou estudante de Psicologia, sou fonoaudióloga (vocês sabem disso… risos), mas apaixonada por algumas técnicas da Psicologia e meu objetivo, quando falo de técnicas, principalmente relacionadas à maternidade, é para ajudar muitas outras mamães e papais que assim como eu só querem o melhor pro seu filhote. Então, pesquisando aqui, encontrei estudos sobre essa técnica Sleeptalk, que tem correspondência com outra técnica chamada Sonoterapia. Será que elas têm um “pezinho” na Hipnose!? Se são a mesma coisa ou e se vêm da Hipnose, eu não sei… Se funciona!? Sim… Funciona! Eu testei com o Raul e venho trabalhando e ajudando a cabecinha dele desde que descobri a técnica. Ele está mais calmo e com menos pesadelos que vinham aparecendo  vez ou outra. Ele acordava chorando à noite e ia para minha cama de madrugada… hoje, se acorda apenas nos chama e fica tudo bem. Parece estar com mais controle dos sentimentos e mais consciente. Resultado dos meus estímulos de positividade!? Acredito que sim! Afinal precisamos mesmo é de positividade, não é mesmo!?

Com amor,

Ana Maria.

Ps: Alguém já fez ou faz a técnica!? Me deem o feedback… vou adorar ler a experiência de vocês!

Leituras sobre o tema:

http://www.wikihow.com/Use-Affirmative-Sleep-Talk-for-Kids

Clique para acessar o sleeptalk.pdf

Livro – Maria, a maior educadora da história

Bom dia!

A dica de leitura do dia vai para o livro do Augusto Cury: Maria, a maior educadora da história. Os dez princípios usados por Maria para educar seu filho, Jesus. 

O livro tem uma visão psicológica e pedagógica da metodologia que Maria usou para educar Jesus, uma criança que revolucionaria a Terra, um jovem que era capaz de ter inúmeras qualidades que lhe foram instigadas a desenvolver devido à sábia inteligência de sua mãe. Mesmo as pessoas que não são cristãs podem ler o livro, porque não é nada voltado para religião. O autor descreve as atitudes sábias de uma jovem mulher que educou seu filho para servir a comunidade e que se baseava em dez princípios:

1. Contrato de risco

2. Rapidez em agradecer e coragem para agir

3. Intuição

4. Educar o filho para servir a sociedade

5. Espiritualidade inteligente

6. Proteção da Emoção

7. Ambição interior

8. Contemplação da natureza

9. Inteligência para construir um projeto de vida e disciplina para executá-lo

10.  História de vida

Os princípios utilizados por Maria são importantíssimos até hoje. Para quem recebeu a missão mais sublime que existe que é a de educar filhos, é uma leitura riquíssima, principalmente para as mamães da atualidade, quando acabamos nos perdendo no meio de tanta tecnologia e no meio da agitação do mundo em que vivemos.

Com amor,

Ana Maria.

Sobre esperar…

Bom dia!

Esse texto é para quem está com o coração no assunto adoção e que está me entendendo super bem nesse processo não muito fácil de espera. Então vamos lá!

No fim do ano passado entrei em contato com a vara da infância aqui de BH para saber a minha atual ocupação na “fila” do cadastro nacional de adoção e nós estávamos em 160. Aff… Foi difícil escutar este número porque tínhamos a ideia de que como o nosso perfil é bem amplo e sem muitas restrições passaríamos na frente de muita gente. Esse ano liguei novamente e nós caímos para a 140 posição. =) Até que a “fila” andou um pouquinho por aqui. Digamos que em dois meses 20 pessoas (ou casais) foram pais! Bom, né! E a outra notícia que me fez alegrar muito… é que nós podemos ser os próximos da fila caso apareça uma criança negra ou parda. Imaginem a minha felicidade!  A atendente que olhou o nosso cadastro me disse que o nosso perfil é muito bom e que temos grande chance da cegonha aparecer com a nossa princesa bem rápido. Confesso que a partir desse dia estou mais apreensiva quando o telefone toca por aqui. A vontade que ele toque HOJE e AGORA é enorme… risos.

Estou inserida em grupos das redes sociais que abordam o tema adoção e, acreditem, a espera é o tema que mais é mencionado. Eu realmente gostaria que esse tempo fosse minimizado, ia ser bom para os pais e melhor ainda para as crianças que estão abrigadas e sem uma família. Imaginem o tempo que essas crianças passam em um abrigo devido a burocracia (necessária) para que ela seja destituída da família original.

Vamos continuar esperando e torcendo que esse nosso “primeiro” lugar na fila não demore tanto mais!

Com amor,

Ana Maria.

Fissura labiopalatina, onde encontrar ajuda!?

Bom dia!

Se você está sendo inserido nesse universo que é o assunto Fissura Labiopalatina e está sem saber onde encontrar ajuda, este texto pode te ajudar. Reuni aqui nesse post alguns centros que tem especialidade em tratamento de deformidades crânio faciais e que estão espalhados pelo Brasil. Vamos lá! Ajude na divulgação dessas informações. Com certeza irá chegar em quem precisa!

AFISSORE: Sorocaba – SP 

Associação dos Fissurados lábio Palatais de Sorocaba e Região

Rua Lygia Fante, n° 128, Alto da Boa Vista

Telefone: 15 32113697

CEFIBA: Salvador – BA

Centro de Fissuras da Bahia

Telefone: 71 99150806

CEFIL: Londrina – PR

Centro de Apoio e Reabilitação dos Portadores de Fissura Lábio Palatal

Rua Santa Cruz, 55 -Vila Siam

Telefone: 43 33440132

 

CENTRARE: Belo Horizonte -MG

Hospital da Baleia – Rua Juramento, 1464, Saudade. CEP. 30.285-048

Telefone: 31 3489 1644

CENTRINHO Bauru: Bauru-SP

Rua Sílvio Marchione, 3-20 – Vila Universitária. Cep: 17.012-900

FUNFACE:  Fortaleza – CE

Associação Beija Flor – Av. Alberto Craveiro, 2222 – Dias Macedo

Telefone: (85) 3295.0812 | 3088.3900

FUNDEF: Lajeado – RS

Hospital Bruno Born – Av. Benjamin Constant, 881, CEP: 95900-000

Telefone: 51 3714-3711

PRO SORRISO: Alfenas – MG

Rod. M. G. 179 km (UNIFENAS) Universidade de Alfenas – Caixa Postal 23

Telefone: 35 3299-3182

REDE PROFIS: Bauru -SP

Rua Silvio Marchione, 3-20

Telefone:14 3235-5699

SOBRAPAR: Campinas – SP

Hospital Sobrapar – Crânio e Face – Av. Adolpho Lutz, 100, Cidade Universitária, CEP 13083-880
Telefone: 55 19 37499700

Esses são alguns centros e associações, porém existem muitos mais. Você consegue fazer uma busca mais detalhada por estados brasileiros através do site da Operação Sorriso  e no da Smile Train. Nesses sites você encontra os centros parceiros dessas ONGs e também médicos particulares que fazem o tratamento mais perto de onde você mora. Para quem não conhece, essas são organizações não governamentais que abraçam a nossa causa e lutam por sorrisos ainda mais lindos. Ah! Sabia que você também pode contribuir com muitos sorrisos através de doações, entre nos sites e veja como pode ajudar.

Além disso, na internet podemos contar com alguns blogs/comunidades bem bacanas sobre fissura. Onde podemos vivenciar de perto o que algumas mamães passam ou já passaram com seus pequenos. Eu sigo alguns e vou deixar aqui registrado para que vocês também tenham acesso à eles:

As Fissuradas

A Luz do teu Sorriso

Um príncipe em minha vida

A Ilha da Maria Clara

Fissura lábio palatina O Blog

Lábios Compartidos

Com amor,

Ana Maria Poças.

CRFa 6-7185

Da série mamãe fonoaudióloga: expressões faciais

Bom dia!

A série mamãe fonoaudióloga vem mostrar hoje o porquê de estimularmos as expressões faciais e o conhecimento delas. A expressão facial é a forma mais comum de expressão das nossas emoções. É o meio que mais demonstra em detalhes as nossas emoções, funcionando como um facilitador na interação com o outro e reforçando a nossa mensagem enviada. Uma curiosidade é que o rosto humano é capaz de gerar aproximadamente 20.000 expressões diferentes. Muita coisa, né?! É interessante vocês saberem que muitas crianças têm dificuldades em reconhecer expressões faciais, como nos casos dos pequenos com características do transtorno do espectro autista e dos surdos. Existem também crianças com dificuldade de se expressar de maneira adequada condizente com o seu estado de espírito. Esta capacidade dos pequenos de produzirem e reconhecerem expressões faciais de emoção tem sido considerada como elemento central para a compreensão do desenvolvimento infantil nos seus aspectos cognitivo, afetivo e social. Portanto, nada melhor do que algumas atividades que podemos auxiliá-los nesse reconhecimento de expressões faciais. Vamos lá!?

  1. Com a intenção de proporcionar o reconhecimento de expressões faciais e também estimular as habilidades táteis cinestésicas, essas bexigas com diversos tipos de materiais dentro e com expressões diferentes são ótimas para os pequenos… principalmente os que estão encaixados no TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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2. Com um espelho e uma folha de papel, podemos pedir as crianças que façam várias caras diferentes e tentem reproduzi-las no papel.

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3. Com o formato do rosto desenhado em uma folha de papel, utilize massinhas de modelar para que a criança faça várias formas de expressão facial. Nessa atividade como nas outras também trabalhamos a coordenação motora fina e a criatividade.
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4. Com uma cartolina faça o molde em formato de um rosto com os seus itens: olhos, boca, nariz, sobrancelhas e bochechas. Com a ajuda de um alfinete coloque os itens presos no rosto. Peça a criança para ir moldando o rosto de acordo com as emoções que você vai ditando. Exemplo: Faça uma carinha de feliz! Agora uma de raiva! Você também pode contar uma história onde a criança deve moldar o rostinho de acordo com o que vai acontecendo na história. Essa última é ótima para os mais crescidinhos!52dea1c9e2dbdeda7787e5a4c1f87bfd

Com amor,

Ana Maria.

CRFa 6-7185

Bibliografia:

http://www.revispsi.uerj.br/v9n2/artigos/pdf/v9n2a04.pdf
https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/expressoes-faciais-das-emocoes-e-micro-expressoes-tendencias-e-contributos-da-psicologia-moderna
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfs_MAB/a-importancia-expressao-facial-na-conducao-ato-comunicativo

Ps.: Imagens retiradas do Pinterest.

Quarto, junto ou separado!?

Bom dia!

Não é novidade por aqui que estamos a espera da nossa Luna, a irmã do Raul. A espera não está sendo nada fácil! Sempre tento levar da melhor forma possível, mas esperar sem ter um prazo definido é um pouco “demais”, né?! Ainda mais quando o Raul me pergunta quando ela vai chegar e logo emenda a frase “Tá demorando DEMAIS, né mamãe!?” A ênfase é tão grande quando ele fala DEMAIS que coloquei ela em caixa alta para vocês pelo menos sentirem um pouco do que estou dizendo. Bom…  a meditação me ajuda muito nessas horas.

Desde quando decidimos que iríamos aumentar a família começamos a pensar se colocaríamos as crianças em um quarto juntas ou se faríamos quartos separados, uma vez que será um casal a dividir um quarto. A ideia inicial era colocá-los separados. Um novo quarto seria montado para a Luna, mas isso começou a incomodar a gente… Nós quase não temos paredes que dividem os ambientes em casa e temos somente uma TV desde quando casamos, isso porque conversamos sobre esse assunto e resolvemos iniciar nossa família priorizando o nosso convívio juntos, de uma forma mais unida e participativa. A conversa foi acontecendo e resolvemos não separá-los! Acreditamos que esse processo e convívio mais próximo dos meus pequenos os auxiliarão no processo de adaptação de ambos e até mesmo proporcionar um vínculo afetivo mais próximo dos dois.

Eu dividi o quarto com minha irmã até quando casei, e amava. Uma vez peguei todas as minhas coisas e montei um outro quarto separado só para mim, porém ao anoitecer já estava eu de novo no nosso quarto… risos. Meu marido tem duas irmãs e sempre dormiu em um quarto separado do delas. Ele me contou que passava a maioria das noites conversando, no quarto delas, até a hora que não aguentava mais e ia pro seu quarto, só pra dormir. Por meio dessas e outras experiências que vivenciamos e também por relatos de amigas minhas que têm mais de um filho, a nossa opção foi deixá-los juntos, até que eles mesmo decidam o que querem. Perguntamos ao Raul antes de optarmos por essa escolha e ele logo deu a opinião dele dizendo que queria dividir o quarto.

Dessa forma, o quarto do Raulzito transformou em quarto do Raul e da Luna. Já ganhou duas novas camas iguais, feitas pelo papai e pelo Raulzito, e cada um agora terá o seu lado do quarto para desenvolverem a própria personalidade. O Raul já escolheu o tema do lado dele, quando a Luna chegar ela escolherá o do lado dela… e assim vamos trabalhando o nosso psicológico para uma família maior e com muito mais amor!

Ah! E o assunto adoção já é muito bem resolvido aqui em casa e em todo o nosso círculo de familiares e amigos. Acredito que a naturalidade é o segredo. (Dica para quem está entrando agora no processo de adoção!) Assim como foi com a fissura do Raul, está sendo também com a adoção da Luna.

Com amor,

Ana Maria.

Primeiro dia de aula – Adaptação

 

Bom dia!

Passamos pelo período de adaptação na escolinha. Gente, como mãe sofre… eu quase morri nessa semana passada de ansiedade em deixar meu pequeno na escola. Para justificar esse meu sentimento, eu nunca deixei ele com ninguém que eu não conheço nem sequer por um minuto e de um dia pro outro tive que deixá-lo com um monte de gente que nunca vi na vida e por looongas 4 horas que pareciam ter uma infinidade pra mim.

A vontade de chorar foi enorme em muitos momentos… quando eu e Rodrigo fomos à primeira reunião antes de iniciar as aulas, quando entramos com o Raul na escola pela primeira vez, quando pisamos na sala de aula, quando eu percebi que ele já estava mesmo preparado para ficar sozinho, quando ele falou para professora em alto e bom som “Agora a gente já pode estudar?!” enquanto ela estava em uma roda contando para os pais a trajetória dela escolar, quando ele saiu da sala correndo e foi ao banheiro sozinho, quando um menino empurrou ele no parquinho e ele disse “Que isso, cara! Por quê você fez isso?” e por fim quando fui buscá-lo e vi ele sentando quietinho na sala de aula esperando para ir embora. O seu olhar quando me viu e apontou o dedinho indicador e deu uma piscadinha, querendo dizer “Oi, mamãe! Você está aí!” me fizeram chorar de emoção por dentro. Penso não ser a única que já engoliu inúmeras vezes o choro só para o filho não ver, não é verdade!? Ufa! Sobrevivemos ao primeiro dia de aula! Bom esse foi o meu processo de adaptação. Agora vamos para a parte do Raul.

Meu marido colocou uma palavra para descrever a adaptação do Raulzito na escola que descreveu infinitamente bem a sua adaptação que foi : Instantânea. Eu poderia também resumir a adaptação dele no seu primeiro dia de aula como o seguinte diálogo:

-Tchau, filho! Daqui a pouco voltamos para te buscar.

Ele sem olhar para traz, já emenda a frase falando para as professoras:

-Bom diiiaaa!

Fim!

E foi assim que tudo aconteceu. Simples, leve e com muita certeza de que meu pequeno já está super crescido (é complicado para as mães essa percepção de que o filho cresce… risos) e preparado para esse mundo que o espera.

Com amor e alívio,

Ana Maria.

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Objeto de transição, você já ouviu falar?!

Bom dia!

Vocês já devem ter percebido (LÓGICO!!!) que por algum tempo meu Raulzito não tira a tal blusa do Leonardo. Encucada com isso fui pesquisar o por quê desse apego enorme a uma blusa de Tartaruga Ninja que tem um L na faixa preta de Karatê e um casco de “verdade” pregado atrás da blusa, que já está com três furos e  uma mancha de graxa que não sai nem por reza… que faz o Raul se sentir o “ídolo” dele de verdade. A cor dela era verde vivo, como deve ser a cor de uma tartaruga, mas a dele já está desbotada há 50311321354651 lavagens atrás e ele insiste em vesti-la todo santo dia e se bobear fica com ela o dia todo. Em determinados dias, ela estava tão suja que ele pedia ao menos para segurá-la para dormir… (Oi?! Muitas vezes eu nem acreditava que estava escutando aquilo.) Com a ajuda solidária da minha cunhada e da minha comadre conseguimos mais duas blusas do Leonardo, mas que infelizmente não substituem a primeira. Enfim… se seu pequeno passa por situações parecidas… Calma!!! Tem explicação.

Eu não sabia que o transicional ou objeto de transição ainda era escolhido por crianças de quase 3 anos. Eu sempre lia a respeito que esses objetos que os pequenos carregam para cima e para baixo como o Linus e sua mantinha do Charlie Brown (Quem já viu?!) têm  um significado para o desenvolvimento psicológico da criança principalmente quando se vê que ele e a mãe não são mais a mesma pessoa, e eu geralmente via bebês com eles. De repente me vejo com meu filho prestes a completar 3 anos e com um apego gigante à uma blusa. Pesquisando sobre esse processo, cheguei a conclusão que pode ocorrer e deixar de acontecer por volta dos 5 anos. Não é sinal de alarme! Ele faz parte do processo de construção da independência. Tanto que Raul começou com isso logo quando comecei a deixá-lo mais vezes “sozinho” com minha sogra ou minha mãe quando precisava sair para fazer algo e também quando ele percebeu que realmente a hora da escolinha já era assunto corriqueiro aqui em casa e que a chegada da irmã também estava próxima de acontecer (visto que uma nova cama já se encontra no seu quarto).

Acredito que com essa minha leitura e pesquisa sobre o assunto, a blusa que vocês sempre veem com ele pessoalmente ou quem nos segue lá no Instagram vê com muita frequência, está sendo sim o objeto de transição do meu pequeno. E quero deixar um respiro de alívio pra outras mamães que assim como eu estão sem saber como agir nesses casos, é só uma fase. Aqui em casa por exemplo até um mês atrás ele não aceitava ficar longe dela, agora já fica até dias sem vesti-la sem me dar problemas. Só me pergunta onde ela está… parece que é para se ele precisar da “ajudinha” dela, saber onde recorrer. Pode ser que ele tenha precisado disso para superar alguma questão do desenvolvimento psicológico… Acontece até com nós adultos, não é mesmo!?

Com amor,

Ana Maria.

Ps.: Leiam mais sobre o assunto no Google, me ajudou muito. Esse texto foi só um resuminho básico com minha experiência. Tem muito mais para ler e entender. =)

Da série mamãe fonoaudióloga: lateralidade

Bom dia!

Hoje vamos conversar sobre a lateralidade. Uma habilidade essencial para o desenvolvimento psicomotor e para o desenvolvimento da aprendizagem.  A lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o mundo exterior. Ou seja,  é o domínio de um lado do corpo sobre o outro. Vocês já repararam que a maioria dos nossos pequenos são ambidestros?! Utilizam as duas mãos da mesma forma. Apesar de ser congênita, ela não surge de forma súbita, mas sim aos poucos. A habilidade de lateralidade é desenvolvida quando ainda somos pequenos por volta dos 6 aos 8 anos de idade.  Nessa fase é que as crianças começam a desenvolver maior habilidade em uma das mãos em suas atividades, principalmente as escolares, onde vão acompanhando o desenvolvimento cognitivo e as práticas relacionadas à psicomotricidade. Com esta habilidade conseguimos uma boa escrita, a orientação espacial e temporal por exemplo.

Agora que sabemos o quão importante é a lateralidade e o porquê de estimula-lá, separei algumas dicas de brincadeiras onde o objetivo de estimular a lateralidade está presente.

  1. Com balões entre as pernas, peça a criançada que se movimente de um lado para o outro, estimulando o conhecimento de direita, esquerda, para frente e para trás.54e49b24302b70b84d418fefaabc30ca
  2. Algumas argolas e figuras de pés coloridos que são distribuídas aleatoriamente formando um guia onde os pequenos deverão seguir as pegadas pulando com os pés juntos ou separados. Essa atividade é riquíssima para estimular a coordenação motora grossa, a lateralidade, raciocínio lógico, sequência etc.0364782d8b5e9e99a27ae668492c344a
  3.  Um balão pendurado em um barbante e a sua criatividade, só isso basta para criar uma brincadeira bem interessante e cheia de estimulação. Vá solicitando que a criança coloque a mão direita no balão, depois o pé esquerdo… e por aí vai…3149ee3478aeb53e437bf7b2b688950e
  4. Treinando a coordenação motora grossa, a lateralidade e estimulando o conhecimento dos números… com essa atividade você consegue tudo isso! Basta um giz para proporcionar todo esse conhecimento. A diversão é garantida! Para os pequenos mais crescidinhos e que estão em fase de aprender a fazer contas matemáticas, você pode ir ditando os cálculos e eles devem pular para a resposta certa.6102191c97ec98a0b474aaffb1478964
  5. Para treinar a lateralidade e ainda estimular o conhecimento de peso, que tal uma balança improvisada com um cabide de roupas e dois vasinhos de plantas vazios!?

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Espero que vocês se divirtam assim como eu e o Raulzito. Nós adoramos “atividades estimuladoras”, como chamamos por aqui.

Com amor,

Fga Ana Maria Poças.

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Ps.: Fotos ilustrativas do aplicativo Pinterest. =D

Mudança de rotina…

Bom dia!

Ano novo e também vida nova aqui na nossa casa. Raulzito vai para escola! Já estamos nos preparando para a nossa nova rotina. Lembram da vaga na UMEI que estávamos tanto almejando?! Então… conseguimos! O Raul foi contemplado em duas escolas das seis que havíamos inscrito o nome dele. Desta forma pudemos escolher a escola que mais nos atendia. Queria ressaltar a força que o nosso pensamento tem… eu ficava imaginando o Raul já na escolinha que eu queria e uma dessas duas que ele foi contemplado era exatamente a que eu queria. No dia em que fui fazer a inscrição eu me identifiquei muito com a coordenadora dessa escola, pela metodologia dela e pela paz que ela me transmitiu… fiquei muito feliz por ter conseguido! Esse mês teremos um texto sobre a metodologia e a proposta que a UMEI promete, ok?! Para quem não é daqui de Belo Horizonte, UMEI (Unidades Municipais de Educação Infantil) é uma escola da prefeitura para crianças de até 06 anos de idade. Temos mais de 120 UMEIs distribuídas por BH afora. Não é fácil conseguir vagas, pois as vagas destinadas às crianças não vulneráveis e sem deficiência física são apenas 20% das vagas distribuídas. Mas nós estamos aqui para provar que é possível conseguir! Força de vontade, fé e pensamento positivo são fundamentais para que se consiga as coisas.

Com o Raul na escolinha eu também tenho meus projetos profissionais esse ano. Estarei me preparando para fazer mestrado e abrirei mais horários em minha agenda para atender pacientes novos. Com esses planejamentos necessitarei do meu tempo organizado para me dedicar aos planejamentos terapêuticos, ao inglês e as matérias que a prova de mestrado me cobrará. Também teremos um livro do Fissurada na Maternidade esse ano! Super novidade para vocês! Terminei de escrever um livro para mamães e papais que estão sendo inseridos no mundo de fissura e em 2017 será lançado. Logo, a mudança de rotina foi mais que necessária para que a gente consiga dar conta de tudo por aqui. Já escrevi um post falando sobre a importância de rotina na vida dos nossos pequenos, vale a pena reler aqui. A adaptação merece força de vontade e paciência. Não é fácil conseguir dormir as 20:30h nesse calor de 59 graus de Belo Horizonte… risos… ainda mais em pleno horário de verão. Estamos na fase de adaptação. Raul terá que acordar às 06:00h da manhã para ir para a escolinha e eu terei que voltar a acordar às 05:30h para preparar as coisas antes de sairmos. Uma tarefe não muito fácil para quem estava há quatro anos sem ter que cumprir horários tão a risca.

A rotina sem dúvidas é fundamental para um equilíbrio geral da nossa vida. Se tivermos com a rotina equilibrada, conseguimos um emocional mais forte, uma saúde melhor e uma vida bem mais produtiva e feliz. Rotina não significa fazer tudo no mesmo horário e ter uma vida monótoma, mas sim uma vida com mais organização e planejamento. A rotina te ajuda a desenvolver melhor seus planos, a estar presente no momento presente, a ter foco, ter objetivo, ter sabedoria para entender que só você é capaz de fazer com que sua vida seja melhor e mais produtiva. E isso traz consequências positivas para quem está a sua volta, principalmente pros pequenos que precisam tanto da gente bem. Experimentem colocar rotina na vida de vocês.

Com amor,

Ana Maria.

Ps.: Nesse site vocês podem ver a listagem das UMEIs com os endereços e os telefones.

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=educacao&tax=49442&lang=pt_BR&pg=5564&taxp=0&